
O sistema digestivo é o eixo central da alimentação, pois garante a assimilação dos nutrientes e a nossa boa saúde física e mental. Ele é composto por um conjunto de órgãos que, por meio da secreção de substâncias como enzimas…
A dislalia é um transtorno comum na fala da criança que omite, substitui ou altera determinados fonemas. Saiba como agir nesses casos.
Você já ouviu falar da dislalia infantil? Trata-se de um transtorno da linguagem facilmente diagnosticável em crianças com idade superior a quatro anos, mas que ainda pronunciam mal as palavras. Esse é o caso de crianças que não conseguem uma correta articulação das sílabas.
As crianças que apresentam essa dificuldade na fala – capaz de tornar sua linguagem ininteligível -, geralmente omitem certos sons ou os substituem por outros incorretos. Esses pequenos chegam, inclusive, a pronunciar bem as sílabas separadamente. Mas, ao unir os fonemas, cometem erros.
Enquanto todos ao seu redor irão unir seus esforços para ajudar a criança tentando corrigir sua maneira de falar, muitas vezes vai ser difícil resolver o problema de forma caseira e sem recorrer a um tratamento orientado e especializado. Assim, como agir em casos de dislalia infantil?
Enquanto nós sofremos e lamentamos tudo o que aflige a nossos filhos, neste caso não há com o que se preocupar. Só é preciso tratar. Pois a dislalia infantil não é mais que uma pronúncia incorreta de determinados fonemas que envolve um problema de articulação latente.
De fato, estamos falando do transtorno de linguagem mais comum na infância. Geralmente, aparece entre 3 e 5 anos e é perceptível, pois a criança altera, omite ou substitui determinados sons. Agora, se o problema persistir após essa idade, será necessário procurar assistência especializada.
Claro que o tratamento de dislalia infantil irá depender da origem do transtorno. Assim, ele pode ser abordado a partir de uma intervenção direta (dirigida para a articulação do fonema e sua automação na linguagem) ou indireta (focada no desenvolvimento dos órgãos da fonação).
A fala pode, sem dúvida, melhorar com uma terapia adequada, geralmente baseada na realização de exercícios capazes de aprimorar a musculatura utilizada na produção de sons e de melhorar a articulação das palavras, a qualidade da respiração, o ritmo na dicção, etc.
Essas terapias e exercícios são apresentados aos pequenos em forma de jogos, com o propósito de que seja mais simples e agradável adquirir essas habilidades. No entanto, para que este processo seja eficaz, é importante que os pais estejam envolvidos e comprometidos a ajudar o pequeno a trabalhar em casa.
Assim, é necessário deixar claro uma observação mais do que pertinente: a dislalia infantil não desaparece sem a intervenção de um especialista. O profissional, portanto, poderá avaliar a condição da criança e elaborar um programa com base em alguns passos.
Quando antes o tratamento for iniciado, melhores resultados o nosso filho irá obter. Porque se a dislalia infantil não for tratada adequadamente, esse defeito irá persistir ao longo do tempo e os órgãos responsáveis pela fala irão perder plasticidade e agilidade, o que dificultaria mais a correção.