Quando as crianças começam a falar?

As crianças aprendem a falar porque imitam os adultos e associam os sons com objetos e pessoas, como fazem os pais
Quando as crianças começam a falar?

Última atualização: 15 junho, 2018

Quando as crianças começam a falar? Se você é mãe de um bebê de 2, 3 ou 4 meses, talvez provavelmente esteja se fazendo essa pergunta ao ver seu filho balbuciar. 

Para esclarecer sua dúvida, decidimos dedicar esse post à linguagem verbal dos pequenos e as idades em que eles começam a falar. Esperamos que você goste.

As primeiras palavras

As primeiras palavras de uma criança são inventadas pelos adultos. Por acaso você não percebeu que seu filho começou a balbuciar e, logo após o som que se pareceu com uma palavra, foi você quem fez a associação?

“Escutem, ele falou borboleta!”

É isso mesmo! As primeiras palavras dos nossos filhos são sons que nós associamos. É o reflexo do nosso desejo de que nossos filhos tenham dito palavras com pleno conhecimento do que estavam fazendo.

Pois bem, longe da paixão embriagadora que sentimos por nossos filhos e de todas as fantasias que nosso cérebro apaixonado inventa, você deve saber que seu pequeno está apenas vocalizando.

As crianças aprendem facilmente. É claro que as mães ensinam algumas coisas. Mas grande parte de sua aprendizagem, na primeira fase da vida, acontece por intuição, imitação e instinto.

Uma dessas faculdades que as crianças têm como suas é a de falar. As primeiras palavras que as crianças dizem são, geralmente, mamãe e papai.

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Cada um no seu ritmo

No início, talvez fiquem apenas no “ma” ou um “papa”. Mas, com o tempo a reiteração do exercício vocal, conseguem completar a palavra.

Contudo, não existe regra que indique que as crianças devam falar em uma idade específica. Isso depende de cada indivíduo e do ambiente social e familiar em que ele se desenvolve.

É muito provável que uma criança que convive em um ambiente onde prevalece a linguagem verbal e onde as pessoas conversam com ela comece a falar antes de outras crianças.

Entretanto, repetimos, não é uma regra fixa. Talvez você se desgaste conversando com seu filho esperando que ele aprenda rapidamente e seja o primeiro do berçário a falar e isso não aconteça.

Embora uma coisa seja verdade: incentivar a linguagem, falar com a criança em frente a ela, cantar e ler são estímulos extremamente poderosos para incentivar o progresso. 

Mas o ritmo que cada criança tem em relação ao domínio da linguagem articulado é tão variável quanto o domínio das habilidades motoras – engatinhar, andar, etc. Cada um tem seu tempo.

Segundo estudos sobre o desenvolvimento da fala nas crianças, metade dos bebês começam a falar a partir dos 6 meses.

De forma gradual, as outras crianças vão conseguindo desde os 7, 8 e pouco mais de 9 meses.

A compreensão das palavras e ampliação do vocabulário

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Quando os pequenos começam a balbuciar suas primeiras palavras, na verdade não sabem o significado que elas têm.

Apenas as repetem porque ouvem seus pais falarem. Ou seja, elas não sabem que mamãe é mamãe e papai é papai.

As crianças começam a entender o significado do que dizem com 11 meses de idade. Embora também ainda seja normal que só passem a entender aos 15 meses.

Por volta de um ano começam a incorporar palavras mais complexas ao seu vocabulário. Elas vão pedir objetos, vão descrever (do seu próprio jeito) o que veem ou ouvem e nos farão entender que desejam saciar as necessidades vitais: pipi, popô, água…

Apesar de haver crianças com 12 meses de idade que dominam muitas palavras, existem outras que preferem “não se esforçar”. Nesse caso, essas crianças preferem substituir palavras por gestos.

Puxam quando querem ir ao banheiro, apontam com o dedo na direção da mamadeira para dizer que têm fome ou ficam em frente ao berço para mostrar que querem dormir…

Quando as crianças começam a falar?

Mamãe, se seu filho não tem nenhum problema com seu aparelho fonador ou qualquer outra dificuldade que o impeça de se comunicar verbalmente, vai começar a falar quando ele achar conveniente.

Essa é a autonomia que cada bebê tem e nos resta aceitar e admirar.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.