4 tendências educacionais para o futuro

Os tempos mudam e, com isso, também mudam os métodos de ensino. Neste post contamos quais são as tendências educacionais para o futuro.
4 tendências educacionais para o futuro
Nadia Yépez Suarez

Escrito e verificado por a neuroeducadora Nadia Yépez Suarez.

Última atualização: 16 janeiro, 2024

Quais são as 4 tendências educacionais para o futuro que seus filhos precisarão conhecer para se desenvolver? Como pais, quando nos perguntamos sobre o futuro de nossos filhos, geralmente o associamos à escola. Portanto, a seguir, informaremos quais são as tendências educacionais observadas e baseadas em alguns aspectos comuns.

1. Habilidades sociais

Aprender a conviver implica ter desenvolvido habilidades sociais que lhe permitam relacionar-se adequadamente em grupo, seja na família, na escola ou no trabalho. É importante conhecê-las e desenvolvê-las desde cedo para poder trabalhar em equipe, expressar opiniões, pensamentos ou desejos e respeitar a convivência saudável.

Desde a época das cavernas, o ser humano se desenvolveu em busca do bem-estar comum e colaborou em ações sociais. O relacionamento com os outros é o sucesso para sobrevivermos, por isso é importante aprender essas habilidades. Quanto mais praticarmos nossas habilidades sociais, melhor nos sentiremos.

Se ajudarmos nossos filhos a desenvolver habilidades sociais, promovemos sua autoestima, sua avaliação de si mesmo e seu sentimento de segurança. Além disso, em relação ao outro, devemos ensinar os pequenos a tratá-lo com carinho e respeito.

2. Emoções

É importante que ajudemos nossos filhos, desde cedo, a identificar suas emoções para que possam regulá-las. As emoções fazem parte do nosso quotidiano, definindo a tomada de decisões, a relação com os outros e nossa maneira particular de agir. Assim, nossos filhos estarão em melhores condições de enfrentar os desafios e tolerar as frustrações.

Podemos nos lembrar de uma situação em que tínhamos controle sobre nossas emoções e nossa reação nos permitiu tomar a melhor decisão. No entanto, houve também outras em que o ímpeto venceu e os resultados não foram os mais exitosos. O neurocientista Eduard Punset lembra que entre os 4 e os 10 anos é preciso ativar os afetos nas crianças para que elas tenham a curiosidade intelectual necessária. Mas como fazer isso se não reconhecemos as emoções?

O ideal é começar identificando a alegria e quais atividades ou situações do dia a dia nos fazem sentir felizes. A neurociência nos mostrou que devemos falar de um cérebro afetivo e cognitivo. Isso porque, graças aos avanços científicos, podemos afirmar que as emoções têm um papel fundamental em nossas vidas e, principalmente, no aprendizado.

3. Criatividade e imaginação

Segundo Fuentes e Torbay (2004), a criatividade é essencial tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para a formação e o sucesso profissional. Complementa-se com o fato de reconhecer que, nesses tempos em que tudo muda tão rapidamente, a criatividade é essencial para o desenvolvimento da pessoa, favorecendo a sua capacidade de resposta às necessidades individuais e sociais.

Nessa época, são necessárias pessoas criativas e imaginativas, que possam conceber elementos, ferramentas e processos para resolver problemas ou necessidades coletivas. Para isso, deve ser concedida uma maior abertura ao novo em favor da sociedade em que se insere.

A criatividade é, para a neurociência, a capacidade superior que promove, cria e preserva a cultura. Além disso, ela permite a transformação do ambiente com pensamento flexível e inclusivo. Também implica o mais alto processo cognitivo, pois requer informação, raciocínio, resolução e outros aspectos que devem ser considerados para criar algo novo e diferente.

É fundamental educar os pequenos no uso das tecnologias para que eles possam utilizá-las convenientemente, de acordo com a atividade que devem realizar.

4. Uso de tecnologias

A revolução tecnológica que vivemos permitiu que as crianças fossem chamadas de “nativos digitais. Isso significa que elas nasceram em um mundo onde somos programados para realizar tarefas que nunca havíamos imaginado. Ou seja, diferentes dispositivos tecnológicos são usados para fazer transferências bancárias ou compras on-line, intermediar comunicações, estudos, consultas médicas ou permitir o trabalho em casa, entre outros.

Ensine e aprenda de forma personalizada

Essas tendências educacionais para o futuro podem ajudar tanto a família quanto a escola a trabalhar a formação do bem-estar emocional, pessoal e social das crianças. É importante ensinar e aprender de forma personalizada, respeitando o ritmo próprio da criança e potencializando suas capacidades nesse processo. Além disso, é necessário promover salas de aula inteligentes ou espaços que favoreçam o uso de tecnologias.

O futuro não é definido como o tempo em cerca de 50 ou 100 anos, mas tudo é relativo. Na verdade, é mais ou menos o tempo que virá, é o amanhã. Assim, quanto antes você ajudar seu filho, poderá promover o diálogo, a confiança, a liberdade e o amor em sua casa, além de identificar uma escola que favoreça essas tendências educacionais para o futuro. Por fim, lembre-se de que em todos esses ambientes sociais é necessário um cérebro emocional, social, criativo e cognitivo.


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  • Bisquerra, R.; Punset, E.; Mora, F.; y otros. 2021. ¿Cómo educar las emociones? La inteligencia emocional en la infancia y la adolescencia. Esplugues de Llobregat (Barcelona): Hospital Sant Joan de Déu.
  • Franco Justo, C., & Justo Martínez, E. (2009). Efectos de un programa de intervención basado en la imaginación, la relajación y el cuento infantil, sobre los niveles de creatividad verbal, gráfica y motora en un grupo de niños de último curso de educación infantil. Revista Iberoamericana De Educación49(3), 1-11.

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