A desidratação em bebês que mamam no peito

A desidratação acontece quando não há líquido suficiente no corpo. Descubra quais são os sinais, as causas e os tratamentos para a desidratação em bebês.
A desidratação em bebês que mamam no peito

Última atualização: 29 agosto, 2018

O corpo do bebê é composto por, aproximadamente, 75% de água. O problema é que a capacidade de armazenar líquidos no corpo dos bebês é menor.  A desidratação em bebês que mamam no peito pode se transformar em um problema muito sério. Por isso, é necessário observar os sintomas para solucionar o problema o quanto antes.

O bebê perde muito líquido por meio da urina, das fezes, do suor, do choro, dos vômitos e, inclusive, da respiração. Mesmo que um bebê possa repor todos os fluidos perdidos normalmente por meio da alimentação normal, basta ver tudo o que ele deixa nas fraldas ou coloca pra fora para perceber por que é tão importante que o bebê seja alimentado com regularidade ou por que ele precisa de mais líquidos.

Sinais de desidratação em bebês que mamam no peito

A perda de líquidos é normal. Esses líquidos perdidos são repostos a cada sessão de amamentação. No entanto, pode ser que não seja suficiente.  À diferença de um bebê alimentado com mamadeira, quando se pode saber com mais precisão quanto líquido foi tomado, com os bebês que são amamentados no peito não se consegue saber exatamente a quantidade de leite ingerido. Então, como reconhecer quando um bebê está recebendo líquido suficiente e quando está realmente desidratado?

Os sinais e os sintomas que evidenciam a desidratação nos bebês são os seguintes:

  • Lábios e bocas secos
  • Ressecamento das mucosas
  • Menos de 6 fraldas molhadas em um período de 24 horas
  • Falta de interesse na amamentação materna
  • Moleira afundada na cabeça do bebê (ponto mole)
  • Choro sem lágrimas
  • Irritabilidade
  • Urina com cor mais escura e mais concentrada
  • Pele parece seca e fraca (não volta à forma original quando levemente pressionada)
  • Olhos afundados
  • Falta de ânimo
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Causas de desidratação em bebês que mamam no peito

Umas das causas mais frequentes de desidratação em bebês é quando os pequenos não são amamentados entre 8 e 12 vezes por dia ou sempre que quiserem. Inclusive, se o bebê não acordar sozinho para mamar, é preciso acordá-lo para dar o peito, tanto durante o dia quanto à noite. O bebê perde muitos fluidos que devem ser repostos, mesmo que não os peça.

Atenção à amamentação

Outro motivo comum de desidratação em bebês que são amamentados é que talvez não segurem corretamente o peito. Se o bebê não segura corretamente o peito na hora de mamar, não vai conseguir obter leite materno suficiente, por mais que tente. Isso, além de tudo, poderá provocar problemas adicionais, tanto no bebê quanto na mãe.

Também há casos em que a mãe não produz leite suficiente. Apesar de não ser tão comum quanto parece, é possível que a mãe realmente tenha pouco leite. Se sinais de desidratação forem observados ou se o bebê não ganhar tanto peso como deveria, é importante tomar medidas como alimentação complementar com mamadeira ou tentar fazer com que a mãe produza mais leite.

Outro motivo de desidratação em bebês que mamam no peito é que eles podem se negar a mamar. Os motivos para isso podem ser vários. Por exemplo, esses bebês podem ter problemas para segurar o peito se o peito da mãe estiver excessivamente inflamado. Ou talvez sintam dor no intestino devido aos gases ou qualquer outro problema de saúde, como congestão nasal, entre outros.

A perda de líquidos por febre ou diarreia também é uma causa frequente de desidratação, que pode ser somada à falta de apetite devido a esse tipo de condição.

A superexposição ao calor, incluindo altas temperaturas, a umidade extrema ou passar muito tempo ao ar livre quando está calor pode causar excesso de suor e, consequentemente, de evaporação de líquidos por meio da pele do bebê.

Tratamento para a desidratação em bebês

O tratamento para a desidratação infantil depende da causa e da gravidade da doença. Se se tratar de uma desidratação leve, normalmente basta amamentar o bebê com mais frequência, observando se os sintomas melhoram.

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No entanto, se o bebê estiver doente e a desidratação se tornar mais grave, a hospitalização pode ser necessária para que o bebê receba líquido diretamente na veia. É necessário procurar um médico ou, inclusive, um pronto-socorro se o bebê estiver com algum destes sintomas:

  • Não ter molhado a fralda em seis ou mais horas
  • Estar muito exigente
  • Estar mais sonolento que o normal
  • Estar com as mãos e os pés gelado e/ou com aspecto manchado
  • Estar com as membranas mucosas muito secas. Por exemplo, boca seca, lábios rachados ou os olhos secos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.