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Alergias alimentares comuns em bebês
Existem alimentos que podem causar alergias nos bebês como uma resposta do sistema imunológico a fatores hereditários ou então como resultado de novas intolerâncias. Por isso, é importante saber quais tipos de alimentos causam alergias e quais sintomas provocam.

As alergias alimentares comuns em bebês estão ligadas a reações do sistema imunológico da criança e ocorrem em repúdio a substâncias que estão presentes nos alimentos consumidos. A seguir, vamos nos aprofundar nessa condição e nos seus sintomas.
Ao contrário das intolerâncias alimentares nas quais o sistema metabólico intervém, nas alergias alimentares são as defesas do corpo que entram em ação; sua alteração pode variar desde problemas leves até complicações consideráveis.
Estima-se que a maioria das alergias alimentares tenha uma relação direta com a herança genética, mas muitas outras são causadas pela introdução precoce de certos alimentos que o corpo da criança não consegue processar. Isso faz com que pelo menos 10% da população infantil possa ter alergias relacionadas a alimentos.
Alergias alimentares comuns em bebês
É importante que os pais saibam que, para declarar que o seu bebê é de fato alérgico a certos tipos de alimento, a simples observação dos sintomas da criança em casa não é o suficiente; o ideal é que a criança seja submetida a testes de alergia para crianças, para que elas tenham um diagnóstico e tratamento correto.
Produtos relacionados a alergias alimentares comuns em bebês
A lista de alimentos que produzem alergias alimentares comuns em bebês é variada. Além disso, o seu aparecimento também vai depender da rapidez com que esses produtos alimentícios são incluídos na dieta do bebê. Assim, entre os que mais se destacam, estão:
- Proteínas do leite de vaca
- Trigo
- Ovos
- Morango
- Pêssego
- Kiwi
- Glúten
- Amendoim e manteiga de amendoim
- Soja
- Oleaginosas
- Peixes e frutos do mar
Recomendações para a introdução desses produtos na dieta
Com base no conhecimento prévio de quais alimentos causam alergia nos bebês, é necessário fazer algumas considerações ao incluí-los na dieta. Certamente, a ideia não é privar a criança desses alimentos sem ter a certeza de que vão produzir efeitos adversos.
Nesse sentido, essa ação, longe de ser positiva, poderia provocar um déficit de nutrientes que são muito benéficos para o corpo do pequeno. Por exemplo, as proteínas presentes no leite de vaca.
Para evitar cometer erros ou tomar atitudes drásticas em relação à dieta das crianças, recomenda-se:
- Amamentar o bebê ao mesmo tempo em que um dos alimentos da lista é oferecido.
- Introduzir apenas um dos alimentos da lista de cada vez e esperar até 5 dias para observar a reação do organismo da criança diante do novo alimento. Esse processo deve ser feito porque a dermatite atópica – uma das alergias tardias – pode surgir vários dias depois.
- Evitar incluir na dieta da criança os alimentos da lista antes dos seis meses.
- Uma vez introduzidos na dieta, se não houver reações alérgicas na criança, tente incluí-los regularmente na alimentação.
“Estima-se que a maioria das alergias alimentares tenha uma relação direta com a herança genética. No entanto, muitas outras são causadas pela introdução precoce de certos alimentos que o corpo da criança não consegue processar.”
Sintomas de alergias alimentares
Diante de um ataque de alergia, as crianças geralmente apresentam os seguintes sintomas:
- Dificuldade para engolir
- Inflamação na boca, língua ou no rosto em geral
- Manchas avermelhadas em qualquer parte do corpo
- Asma brônquica
- Dermatite atópica
- Náuseas e vômitos
- Urticária
- Prurido
- Eritema
- Congestão nasal
- Crise de broncoespasmos
- Anafilaxia: nos casos mais extremos, a pressão arterial pode diminuir, e isso produz um desmaio. Então, se acontecer com o seu bebê, chame uma ambulância imediatamente.
Tempo para o início dos sintomas
Os sintomas geralmente aparecem em três intervalos, chamados de imediatos, retardados e tardios. Os imediatos aparecem dentro dos primeiros 30 minutos após a ingestão do alimento e estão associados a urticária, asma, dificuldade para engolir, manchas avermelhadas e anafilaxia.
Enquanto isso, os sintomas retardados aparecem duas horas após o fornecimento do alimento ao bebê. Geralmente são: congestão nasal, inchaço em qualquer área do rosto, diarreias e vômitos, por exemplo.
Por fim, os sintomas tardios podem se manifestar até cinco dias após a criança ter ingerido o alimento. De fato, o sintoma mais comum nessa categoria é a dermatite atópica.
Então, como uma recomendação final, se você notar qualquer reação desfavorável na criança depois de fornecer qualquer alimento, não hesite em marcar uma consulta com o pediatra para avaliar os seus efeitos.
Ao mesmo tempo, se os sintomas forem alarmantes, leve a criança imediatamente para o pronto-socorro ou chame uma ambulância. Lembre-se de que as vias aéreas do bebê podem se fechar em poucos minutos devido aos efeitos da reação alérgica.