Como prover uma criação positiva em casa?

A criação positiva também é conhecida como disciplina positiva. Mesmo que a criação comece a partir do nascimento das crianças e se transforme em disciplina à medida que elas começam a crescer.
Como prover uma criação positiva em casa?

Última atualização: 02 julho, 2018

Antes de mais nada, é preciso saber que a disciplina não tem nada a ver com castigo. Visto que o castigo é algo desagradável. Algo pelo qual as crianças não merecem passar para aprender o que não é certo.

A criação positiva e o castigo não andam juntos

O castigo é uma imposição sobre uma pessoa em resposta a um comportamento que a pessoa que pune considera equivocada. A disciplina apenas deve ser usada para ensinar ou orientar as pessoas. Em nenhum momento deve ser usada para castigar ou infundir medo.

A criação positiva (ou disciplina positiva) é uma orientação sempre positiva para as crianças. Inclusive existem pessoas que a chamam de “orientação suave” para poder diferenciá-la da orientação mais tradicional (à qual a nossa sociedade está acostumada).

Nesse artigo, você encontrará alguns conselhos de criação positiva que serão muito práticos para aplicar em casa hoje mesmo. Usar a disciplina positiva em casa é a melhor forma para que os seus filhos aprendam e se mantenham fortes. Algo que não acontece através do castigo ou de imposições ditatoriais.

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Se as crianças não se sentirem bem consigo mesmas, será impossível que possam se comportar adequadamente porque suas emoções negativas não permitirão. Se você quiser ajudar o seu filho a se sentir melhor e a ter uma inteligência emocional equilibrada, então você deverá aplicar a criação positiva desde o começo.

Trabalhar para ter um bom vínculo com o seu filho

Para poder estabelecer uma boa criação positiva em casa, a primeira coisa com que você deve se preocupar é formar um bom vínculo emocional com o seu filho. Para isso você deverá esquecer as ameaças e os castigos. Além disso, deverá potencializar o bom comportamento com uma comunicação aberta e uma atitude flexível diante de diferentes circunstâncias que possam ocorrer diariamente. Sim, uma atitude flexível, mas não permissiva.

Lembre-se de que se o seu filho sentir que tem um bom vínculo com os os pais, ele se sentirá mais conectado e de forma natural irá querer agradar você para que ambos se sintam bem.

A disciplina que você emprega fortalece ou debilita a relação com o seu filho?

Cada vez que você agir de um maneira ou de outra, você deverá formular a pergunta se essa essa ação que você está empregando (a resposta ao seu comportamento) está fortalecendo ou debilitando a relação com o seu filho. É preciso que você esqueça os castigos porque são destrutivos para a sua relação e vínculo. Em longo prazo, apenas fazem com que o comportamento se torne pior.

Você deverá estabelecer limites que reforcem as expectativas. Mas sempre de uma forma em que a empatia ajude a criança a se concentrar no seu comportamento. E não a ficar com raiva dos pais (ou de qualquer outra pessoa).

Ponha limites sempre que for necessário, mas com empatia

Todas as crianças precisam de limites nas suas vidas para saber o que se espera delas no futuro. As crianças que são criadas sob uma disciplina positiva também. Com os limites, as crianças se sentirão mais seguras e poderão estabelecer um vínculo mais positivo com seus pais ou cuidadores.

Mas, ainda que você imponha limite claros, você também deverá distinguir cada momento. Porque, para aceitar esses limites, as crianças deverão se sentir compreendidas e entendidas por você.

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Por exemplo, você pode dizer ao seu filho algo como: “Você está muito irritado, mas não deve morder. Vamos usar as palavras para dizer ao seu irmão como você se sente” ou talvez algo como: “Eu sei que você quer brincar por mais tempo, mas agora você deve ir dormir, sei que você vai ficar triste, mas amanhã poderá brincar mais”.

Adicione a palavra “sim” mais vezes ao seu vocabulário

Uma vez exposto tudo isso, é preciso que você saiba que as crianças podem fazer quase qualquer coisa se for pedido com amor, e não com imposições. É melhor dizer “sim” do que dizer “não”, ainda que você esteja estabelecendo limites.

Por exemplo: “Sim, é o momento de organizar tudo, eu vou te ajudar e assim você poderá brincar com o seu triciclo na varanda”. Dessa forma, as crianças se sentirão mais motivadas a fazer as coisas do que se você dissesse: “Se você não arrumar o seu quarto comigo, não poderá brincar com o triciclo na varanda”, percebe a diferença?


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