Conselhos para pais de crianças viciadas em tablets

O vício em novas tecnologias é perigoso para as crianças, pois pode prejudicar sua capacidade de interagir e deixá-las mais propensas ao isolamento. Neste artigo você encontrará algumas dicas para lidar com esse problema.
Conselhos para pais de crianças viciadas em tablets
María Alejandra Castro Arbeláez

Escrito e verificado por a psicóloga María Alejandra Castro Arbeláez.

Última atualização: 13 julho, 2021

Hoje em dia os pais precisam enfrentar um novo problema: crianças viciadas em tablets. É muito comum que os pequenos trocarem troquem os antigos jogos de tabuleiro e até os tradicionais brinquedos pelo aparelho eletrônico capaz de satisfazer a todos os seus caprichos, que também é uma causa de infinitos períodos de abstração.

Não é de surpreender que o Papai Noel receba tantos pedidos eletrônicos todos os anos. A questão é que o sentimento das crianças em relação aos brinquedos eletrônicos cresce cada vez mais. Nesse sentido, o celular, o videogame e o tablet são as causas do aumento do vício infantil.

Assim, deve-se destacar que esses dispositivos podem gerar um novo problema em casa, o que se torna um desafio adicional para os pais do presente e do futuro.

Por exemplo, podemos chegar a um ponto em que as crianças só querem navegar nas redes e o resto passa a ficar em segundo plano, deixando de lado até os estudos.

Portanto, os pais devem ficar atentos aos sinais que as crianças podem apresentar para determinar seu possível vício.

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Sinais de possível vício em tablets

É importante notar que às vezes as crianças podem refletir certas atitudes negativas, tudo dependendo de sua idade.

No entanto, isso pode não ser sinal de um vício. Por isso, é recomendável monitorar cuidadosamente suas atitudes para poder determinar com precisão tal diagnóstico.

Mas o que fazer se as crianças se tornarem viciadas em tablets? Nem tudo está perdido, aqui estão algumas dicas simples para lidar com essa situação:

Conselhos para pais de crianças viciadas em tablets

  • Estabeleça regras. É importante que os pais definam quando e por quanto tempo os filhos podem usar os aparelhos eletrônicos. Essa seria uma forma de exercer o controle.

Além disso, é aconselhável que o local de uso seja indicado, para que os pequenos possam ser monitorados. Ou seja, assim você poderá monitorar por quanto tempo eles navegam e exigir que respeitem o tempo estabelecido.

  • Evite conceder direitos totais dos tablets aos seus filhos. Não é recomendado que as crianças sejam proprietárias desses dispositivos, porque, nesse caso, elas podem sentir que têm controle total sobre eles.

Nesse sentido, se os pais perderem a autoridade sobre esse aspecto, será mais difícil esclarecer as regras.

  • Limite seu uso progressivamente. Quando se trata de dependência, é necessário que o uso seja eliminado gradativamente, fazendo com que as crianças se acostumem e entendam de que é hora de reduzir o tempo que passam usando esse tipo de dispositivo.
  • Ajude a substituir o tablet por outro objeto ou atividade. É apropriado que os pais ajudem seus filhos a buscar alternativas aos jogos eletrônicos.
  • Dê o exemplo. Não adianta repreender os filhos ou se preocupar em perceber os sinais do vício em tablets se os pais estão trilhando o mesmo caminho. Por isso, é recomendável que os pais também limitem seu próprio uso, para que seus filhos possam tomá-los como exemplo. Lembre-se: as palavras movem, mas o exemplo arrasta.

 

Como lidar com o vício em tablets?

É importante observar que esse vício deve ser encarado como qualquer outro ou um problema sério de outra natureza. Portanto, requer atenção, pois se essa situação se prolongar, pode comprometer a qualidade de vida das crianças.

Dessa forma, é importante esclarecer que, se a situação acabar fugindo do controle dos pais, não custa nada procurar alguma ajuda profissional.


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