A importância do apego infantil

A importância do apego infantil reside essencialmente no impacto positivo que um apego efetivo tem.
A importância do apego infantil

Escrito por Equipo Editorial

Última atualização: 11 abril, 2020

O apego infantil tem um papel fundamental na criação e, por isso, é muito importante, entre outros fatores, saber o que é o apego e a sua influência na saúde mental e emocional.

O que é o apego infantil?

O apego infantil, assim como a sua importância, pode ser definido de muitos modos, e é possível que todos possamos reconhecer quando estamos diante da experiência do apego. O apego é sentido, percebido e até vislumbrado.

Ainda assim, é essencial sermos objetivos e defini-lo como a relação que estabelecemos com as pessoas com as quais construímos um vínculo afetivo e, especialmente, com os primeiros organizadores desses vínculos: a mamãe, o papai e a família próxima.

A importância do apego infantil: por que temos que falar dele?

Além de falar do apego e da sua importância para o bom desenvolvimento, é essencial praticá-lo, já que o apego é bom para construir e consolidar uma relação. No entanto, os benefícios não param por aí, pois também são observados ao longo da vida.

Mãe e bebê se olhando: apego infantil

Construir ou não um bom apego, eis a questão?

Há indícios que nos permitem inferir quando estamos diante de um apego satisfatório que, como tal, tem importância para um bom desenvolvimento.

Há, então, diferentes tipos de apego?

Efetivamente, há diferentes tipos de apego e, assim, a Sociedade Argentina de Pediatria caracteriza o apego para o bom desenvolvimento como “o laço afetivo forte que sentimos por pessoas especiais na nossa vida, que quando nos relacionamos com elas nos leva a sentir prazer, alegria e alívio em situações de estresse”.

Adicionalmente, membros da mesma Sociedade científica destacam, no que se refere à dúvida a respeito de como apoiar os sentimentos de confiança, a importância de “responder rapidamente aos sinais da criança, expressar emoções positivas e tratar a criança com ternura e cuidado”, o que ajuda a construir um senso de confiança no qual os pais protegerão e cuidarão dela sempre que ela necessite.

Dados adicionais sobre a importância do apego infantil

Igualmente, a Sociedade Chilena de Pediatria, SOCHIPE, enfatiza que os apegos são do tipo seguros ou inseguros. De acordo com essa mesma fonte, os “apegos do tipo seguro estão relacionados com crianças saudáveis, mais felizes e que se tornam adultos saudáveis, enquanto os apegos do tipo ansioso e desorganizado estão mais relacionados a transtornos de desenvolvimento, maus-tratos e negligência em relação às crianças”.

Relação entre o apego e a amamentação materna

A relação entre o apego e a amamentação  foi suficientemente estudada. Ainda que se fale muito sobre os benefícios que a amamentação oferece, no caso de que, por diferentes motivos, se recorra à mamadeira com leite não materno, o apego também pode se dar desde que exista uma interação harmônica, empática e carinhosa, por meio do contato visual, físico e emocional com o bebê.

Mãe criando vínculos com filha: apego infantil

Resumindo

  • O apego é essencial para o bebê.
  • O psicanalista John Bowlby afirma que “existem diferentes tipos de apego em função da confiança e do carinho estabelecido entre a criança e os seus pais”. Assim, de acordo com o profissional citado, pode-se falar de quatro tipos de apego: evitativo, seguro, ambivalente ou de resistência e desorganizado ou desorientado.

Enfim

É interessante promover por meio das políticas públicas nacionais e locais o apego seguro, que é o que, de certo modo, garante que a criança se sinta querida e bem cuidada. Assim, à medida que cresce, ela consegue desenvolver um bom conceito de si mesma e dos demais. Além disso, ao manter essa relação afetiva, podem ser prevenidos problemas futuros de saúde física e mental.

Por fim, o apego inseguro pode ocorrer em uma criança que se sentiu rejeitada pelos seus progenitores e, em particular, quando, por diferentes motivos, os progenitores não souberam ou não conseguiram estar disponíveis emocionalmente para atender às necessidades dos seus filhos.


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  • Sociedad Argentina de Pediatría.
  • Sociedad Chilena de Pediatría.

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