Mãe de segunda viagem

Mãe de segunda viagem
María Alejandra Castro Arbeláez

Escrito e verificado por a psicóloga María Alejandra Castro Arbeláez.

Última atualização: 02 janeiro, 2018

Se você é mãe de primeira viagem, possivelmente acha que ser mãe de segunda viagem pode não ser tão fantástico. Talvez você pense que não existe uma emoção comparável com aquele sentida quando se tem seu primogênito nos seus braços. Isso porque nada é maior no mundo do que uma deixar sua descendência.

As emoções de uma mãe de primeira viagem

É normal que enquanto você aproveita a convivência com seu primeiro filho e se sente tão próxima desse coraçãozinho que bate rapidamente, você ache impossível sentir uma felicidade semelhante a essa. A gravidez, o parto e o acolhimento do primeiro filho são alguns dos melhores momentos da vida de qualquer mulher. Desde a concepção, tem início uma história de amor platônico que vai durar a vida toda.

Uma mãe sabe se entregar, se sacrificar, se sentir cativada e se apaixonar desde o primeiro minuto. Ela amamenta a criança, a consola, limpa, mima, coloca para dormir, segura no colo, etc. É surpreendente e mágico ver como a vida premia os pais com a chegada do primeiro filho e como eles vivem esse momento.

Afaste-me da sabedoria que não chora, da filosofia que não ri e da grandeza que não se curva diante das crianças

-Gibran Khalil Gibran-

A mãe de dois filhos se multiplica

pés de uma família

É verdade que uma mãe com dois filhos fica esgotada, cansada ou, até mesmo, deprimida em alguns dos piores dias. No entanto, ela sabe que é uma mulher agraciada por ter a oportunidade de desfrutar de dois sorrisos, duas vozes, duas maneiras de brincar e viver a vida, dois olhares diferentes que a veem como a melhor mãe do mundo.

Muitas vezes, é impossível pensar em como as mães fazem para cuidar das crianças, dela mesma, da casa, do trabalho e das outras responsabilidades sociais ao mesmo tempo. Só quem sente na pele sabe o quanto malabarismo é preciso fazer e quanta “criatividade” é preciso ter para conseguir cumprir diariamente as muitas atividades sob sua responsabilidade.

As mães de segunda viagem com certeza aprendem a fazer mágica:

  • A comida está pronta sempre na hora, embora comece a ser preparada minutos antes de ser servida.
  • Não importa que a mãe tenha que passar o dia todo com a criança no colo. Ela sozinha é capaz de preparar tudo para que nenhuma das crianças fique sem sua roupa limpinha, as mamadeiras cheias e as camas prontas.
  • O dia deixa de ter 24 horas e rende mais. Em um só dia, uma mãe é capaz de trabalhar de maneira intensa, mas sempre tem tempo para consolar, dar carinho, brincar e se jogar no chão para consolar seu primogênito quando ele sente ciúme do novo irmão.

Por que sorrimos quando vemos um bebê? Talvez porque enxergamos alguém que ainda não tem essas barreiras defensivas. Alguém que, quando sorri, o faz de forma totalmente espontânea e sem mentiras. E a alma do bebê que continuamos carregando dentro de nós sorri com melancólica gratidão.

-Jack Canfield-

Tornar-se mãe de segunda viagem é ter um motivo a mais para viver

Quando a natureza oferece a uma mulher o presente de ser mãe de segunda viagem, está dando de presente a oportunidade de reviver tudo de bom experimentada na sua primeira gestação, no parto e na criação. São imensas a sensação de certeza de que aquilo é verdade, as lembranças que chegam à mente e o prazer de desfrutar mais uma vez dessa felicidade tão grande.

filhas beijando a mãe no rosto

Se com o seu primeiro filho você descobriu uma razão importante para viver, ser feliz, se superar como pessoa e lutar por seus sonhos e os dele; com dois filhos, essa razão se multiplica. Se a natureza dá a você a oportunidade de se tornar mãe, sinta-se feliz e abrace esse momento que a vida proporciona a você para crescer como pessoa.

Existem muitas maravilhas no universo, mas a obra-prima da criação é o coração de mãe

-Ernest Bersot-

Proporcione aos seus filhos a possibilidade de se sentirem felizes de chamar você de MÃE.


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