
p>As crianças desobedientes são aquelas que não respondem às ordens dos pais. Certamente, é um problema que muitas famílias devem enfrentar e que geralmente se resolve quando a criança se torna um adulto.
Descubra a seguir tudo o que você precisa saber sobre o transtorno opositivo desafiador e como agir para tratá-lo a tempo.
O transtorno opositivo desafiador (TOD) envolve um tipo de comportamento antissocial, que resulta em hostilidade e desobediência. Assim como o próprio nome indica, consiste em contradizer e desafiar toda figura de autoridade. Esse transtorno surge a partir dos 8 anos de idade.
Quando uma atitude desafiadora estiver se manifestando durante seis meses ou mais, pode se tratar de um caso de TOD. Diante da dúvida, o melhor a fazer é consultar um psicólogo.
O transtorno opositivo desafiador pode chegar a prejudicar gravemente o desenvolvimento das crianças. Em outras palavras, ele impedirá que elas se desenvolvam de maneira saudável, seja em casa, na escola ou em qualquer outro ambiente social.
É importante destacar que há certos fatores de risco que devem ser levados em consideração. Por exemplo, o gênero. De acordo com as estatísticas, há uma incidência muito mais elevada de meninos com este transtorno do que de meninas.
Apesar de se desconhecer quais são as causas do transtorno opositivo desafiador, acredita-se que estas podem ter origem tanto hereditária quanto ambiental. Entretanto, há outras explicações possíveis:
Muitas crianças que desenvolvem o transtorno opositivo desafiador têm pelo menos um integrante da família com transtornos psicológicos.
O desequilíbrio de algumas substâncias químicas no cérebro pode alterar o comportamento. Por consequência, considera-se que uma alteração da serotonina pode provocar o surgimento do TOD.
A incapacidade de controlar as emoções e os impulsos pode propiciar um comportamento hostil e violento com as pessoas.
O ambiente onde as crianças passam a maior parte do tempo é um ponto-chave na hora de desenvolver qualquer transtorno. Isto se deve ao fato de que, como todo ser humano, o contexto que as rodeia as afeta diretamente, e ocasiona um comportamento disruptivo. Os fatores ambientais de maior relevância são:
Nem sempre é fácil ou se consegue distinguir facilmente entre uma criança com personalidade forte e outra com transtorno opositivo desafiador. Entretanto, há certos sintomas que se manifestam no transtorno que ajudam a fazer a distinção.
O TOD aparece invariavelmente em casa. Entretanto, pode ser que na escola não se manifeste de forma alguma. Tudo depende do caso.
Quando o TOD não é tratado a tempo, as crianças crescem e o problema persiste. Quando adultos, podem chegar ao extremo de ter uma completa incapacidade de viver em sociedade. Também têm uma maior inclinação a desenvolver o vício em drogas, o qual agravará o problema ainda mais.
No âmbito escolar, as crianças com TOD que não recebem tratamento, fracassam e abandonam os estudos. Além disso, não conseguem ser aceitos pelos colegas, buscando assim más companhias em outros ambientes.
Da mesma forma, as relações interpessoais e familiares são profundamente afetadas. Com o passar dos anos, será cada vez mais difícil mantê-las, até chegar ao ponto em que afastam todos à sua volta. Infelizmente, a tendência a comportamentos violentos e as diversas formas de maus-tratos constantes não permitem que conservem simpatias ou amizades.
Por isso, uma vez que o profissional tenha constatado que a criança apresenta o transtorno opositivo desafiador, o mais recomendável é iniciar o tratamento de imediato. Quanto mais rápido o problema for tratado, melhor. O objetivo é evitar que o problema persista por mais tempo e afete a sua vida por completo.