Pregorexia: riscos para a mãe e para o bebê

Pregorexia: riscos para a mãe e para o bebê

Última atualização: 04 julho, 2017

Você já ouvir falar alguma você sobre a pregorexia? Então, neste artigo do blog Sou Mamãe, contamos em que consiste esse perigoso transtorno alimentar que implica em um grande risco tanto para a mulher grávida quanto para seu bebê.

O que é a Pregorexia?

Como já dissemos anteriormente, ao falarmos da Pregorexia nós estamos nos referindo basicamente a um transtorno da alimentação. Nesse caso, trata-se especificamente de um distúrbio nas mulheres grávidas, que apresentam um temor obsessivo diante da possibilidade de engordarem.

Claro, esse tipo de sofrimento acarreta necessariamente em um sério risco não só para a gestante, como também para o bebê que está a caminho. Por isso, partos prematuros ou abortos espontâneos são alguns dos efeitos dessa condição.

De acordo com diversos especialistas em Nutrição, essa doença tende a surgir antes da gravidez. Enfim, de alguma forma, implica no aumento de distúrbios alimentares e psíquicos anteriores.

Dessa forma, durante a gestação se acentuam patologias como o TOC, a depressão, o transtorno de imagem corporal, etc… Neste ponto, influi muito também o fato de a gravidez ter sido ou não desejada, além dos conflitos que o casal enfrenta.

Assim, todos esses fatores mencionados previamente junto com o medo de ficar com certo sobrepeso no pós-parto – e sua consequente modificação corporal – têm potencial explosivo para as futuras mães.

Pregorexia: por que implica em risco?

Quando os médicos especialistas no tema se referem à pregorexia, tratam de algo mais do que uma simples obsessão feminina, quer dizer, o desejo de ter uma forma corporal magra. Então, elas sabem que enfrentam um transtorno complexo e, em consequência, difícil de ser tratado.

Por isso, a solução no âmbito sanitário é interdisciplinar, a qual necessariamente implica em um reforço da abordagem psicológica do problema. Dessa forma, cabe se perguntar quais são os riscos que essa doença traz.

Como é de conhecimento geral, um dos fatores mais importantes na gravidez, ao qual as gestantes devem prestar muita atenção, é ter uma alimentação adequada. Ela é capaz de proporcionar tanto para a mãe, como ao feto um bom estado de saúde, além de garantir o correto desenvolvimento do bebê.

Dessa forma, é possível afirmar que diante de um caso de pregorexia, os efeitos não serão nada positivos para ambos. Com certeza, uma mulher com esse tipo de transtorno pode chegar ao ponto de gerar – mesmo sem ela desejar- consequências negativas para o embrião.

Os riscos gerados pela Pregorexia

Logo, a falta do consumo de nutrientes essenciais afeta necessariamente não só a nutrição do bebê, como também a placenta e o seu desenvolvimento neurológico. No entanto, isso não é tudo, já que os cientistas apontam uma série de consequências ainda mais dolorosas.

Entre as sequelas se encontram casos de nascimento de bebês com baixo peso, a incidência de partos prematuros e abortos espontâneos, além da ocorrência de malformações congênitas infantis que afetam irreversivelmente o desenvolvimento neurológico da criança.

De acordo com os especialistas, quando se trata de casos derivados de uma anorexia nervosa, a pregorexia pode desembocar em gravíssimos casos de desnutrição, capazes de afetar tanto a mãe quanto o bebê.

Pois bem, tendo como pano de fundo um caso relacionado à bulimia nervosa, essa doença pode ocasionar ao longo da gravidez a chamada “hiperemese gravídica”. Isso significa que a gestante sofrerá náuseas e vômitos que evoluem de maneira severa.

Isso leva obrigatoriamente à desidratação, perda de peso acima de 5%, cetonúria e desequilíbrio metabólico e eletrolítico. Em suma, o resultado final desse quadro clínico acaba por comprometer a vida não apenas da mãe, mas também do bebê.


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