
p>As primeiras papinhas na alimentação do bebê são fundamentais para o seu crescimento. Ao atingir 6 meses de idade, é necessário integrar um novo grupo de alimentos à dieta da criança para que ela comece a se acostumar aos novos…
O amor da mãe e do pai pelo seu bebê é expresso das formas mais assombrosas.
A conexão que se estabelece entre eles é tão íntima que são sempre as próprias emoções que nos conduzem. Elas nos fazem entender o que nossos bebês dizem, elas são nosso tradutor dessa primeira linguagem estranha e deliciosa dos bebês.
Temos certeza de que em mais de uma ocasião ocorreu o seguinte: você está com outras pessoas, amigos ou familiares, e de repente, seu bebê começa a emitir sons ao acaso de forma bem enfática.
Aos poucos, esses familiares perguntam entre risadas: o que será que ele está dizendo?
O que um bebê pode fazer hoje com ajuda, é capaz de fazê-lo sozinho amanhã
– Lev Semyonovich Vygotsky –
É então que você, quase sem saber como e de forma natural, age como tradutor, como um intérprete eficaz desses sons, desses gestos, gritos e gemidos.
Podem acreditar ou não em você, mas você sabe o que o seu filho diz porque você o conhece, porque você lê os seus gestos, entende suas emoções, seus olhares e suas intenções.
Juntos, vocês criaram um pequeno universo de significantes e significados no qual nada se perde e no qual você age como guia para que esses sons sejam, pouco a pouco, palavras articuladas, frases coerentes que darão forma e construirão uma linguagem própria e efetiva que irá se conectar com seu mundo.
É uma tarefa fabulosa que, sem dúvida, começa de forma curiosa…
Jenn Berman, psicoterapeuta familiar e especialista em dinâmicas de comunicação e de criação, escreveu faz pouco tempo um livro realmente interessante: “Superbebê“, publicado pela editora Everest.
Nesse trabalho, ele explica algo particular e assombroso: as mães sabem muito bem como e de que maneira se comunicar com seus bebês.
Existe quem se limite a falar do instinto maternal e dessa explosão hormonal que quase por um passe de mágica parece transformar a mulher que acaba de se tornar mãe.
No entanto, a vinculação emocional não surge de forma automática apenas por dar à luz. É algo mais profundo, algo que na verdade, não necessariamente surge a partir do nascimento de um filho…
Os braços de uma mãe são feitos de ternura e as crianças são imensamente felizes neles
– Victor Hugo –
Em alguns casos, basta o olhar do seu filho para perceber seu medo, sua fome ou, inclusive, algum tipo de mal-estar que, sem dúvida, você irá atender e resolver.
Cada gemido, cada soluço, grito de emoção ou o primeiro “mamãe” ou “papai” aparecem pelo rumor das emoções que acontecem no seu entorno familiar.
Se os estímulos forem maiores, serão reforçados. Se as emoções positivas forem maiores, essa comunicação será cada vez mais efetiva.
No entanto, também não devemos ficar “obcecados” com a possível lentidão da fala de nosso filhos. Cada criança tem seu tempo, cada criança segue um ritmo no processo de amadurecimento.
O que nosso filho precisa antes de tudo é do nosso carinho, que sigamos facilitando sua aprendizagem com confiança, tranquilidade e esse estímulo baseado na comunicação constante e tranquila, estimulante, mas acessível.
A mamãe sempre entende e entenderá o seu bebê e o papai também sempre estará ali para fazer a tradução porque ambos são os melhores canais para facilitar uma comunicação cada vez mais hábil e de sucesso com a criança.