As 5 doenças mais comuns em bebês

Neste artigo, você vai descobrir quais são as 5 doenças mais comuns em bebês.
As 5 doenças mais comuns em bebês

Escrito por Equipo Editorial

Última atualização: 28 junho, 2018

Existem doenças que são comuns em bebês. Isso acontece porque seus sistemas de defesa ainda estão se desenvolvendo. Por isso que os bebês são mais vulneráveis aos agentes patogênicos ambientais.

Neste artigo, vamos contar quais são as doenças mais comuns em crianças durante o primeiro ano de vida.

Cólicas

Embora as cólicas não sejam uma doença, é uma condição que afeta o bem-estar do seu bebê. Muito provavelmente seu pequeno vai experimentá-las durante os primeiros meses de vida.

As cólicas em bebês aparecem entre 2 e 3 semanas de idade e geralmente desaparecem perto do quinto mês. Considera-se que uma criança tem cólicas quando, mesmo sendo um bebê saudável, tendo dormido e comido e estando com a fralda limpa, e sem ter calor (ou frio), ela chora inconsolavelmente por até 3 horas consecutivas durante 3 dias por semana. Você pode observar que o choro começa e termina de repente, e geralmente é mais forte do que o habitual. Além disso, o bebê se arqueia em sinal de dor.

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Esses episódios são geralmente muito fatigantes. Nas primeiras semanas, os pais estão fisicamente exaustos pelas demandas do bebê em casa e as horas de sono perdidas, de modo que a paciência também diminui. Devemos também levar em consideração que o bebê é um novo ser que os pais ainda não conhecem bem. Por isso, às vezes é extremamente difícil entender o que acontece com ele.

Embora os motivos que geram as cólicas não estejam claros, é muito provável que exista multiplicidade de fatores. O que fica claro é que as mães que fumaram durante a gravidez, e continuam fumando, são mais propensas a ter bebês que sofrem de cólicas, enquanto mães que amamentam reduzem essas chances.

Algumas mães também relatam melhorias quando adotam uma dieta saudável. Principalmente, dietas compostas por proteínas de baixo teor de gordura, carboidratos, frutas e legumes. É importante que a mãe diminua a ingestão de laticínios, grãos e outros alimentos que provoquem gases.

Consulte com seu médico a melhor maneira de aliviar as cólicas do seu bebê.

Prisão de ventre

É um problema que normalmente aparece nos dois primeiros meses de vida. Ou também quando a dieta do bebê começa a mudar e são incorporadas papinhas e outros alimentos sólidos.

Em ambos os casos, isso ocorre devido a um período de habituação do sistema digestivo do bebê. Mas sempre gera muitos incômodos nos pequenos.

Para saber se seu bebê está sofrendo de prisão de ventre, você deve conhecer a regularidade de suas defecações. Alguns sujam a fralda sempre que comem, outros dia sim dia não. Dentro dessas faixas, está normal. No entanto, se a regularidade de seu bebê começa a se expandir e é acompanhada por fezes duras e secas, ele pode estar enfrentando um quadro de constipação.

É importante saber que os bebês amamentados são menos propensos a ter que lidar com esse desconforto durante as primeiras semanas de vida do que aqueles que são alimentados com fórmula infantil.

Se seu bebê já começou a experimentar outros alimentos, pergunte ao pediatra como você pode ajudá-lo com a alimentação. Quase sempre as opções têm a ver com fornecer mais água ao bebê durante o dia e restringir alimentos como arroz, mandioca, inhame, banana verde, além de aumentar as porções de frutas como banana, ameixa ou mamão.

Como cada organismo tem suas particularidades. Assim, é preciso observar quais são os alimentos que ajudam ou atrapalham nas evacuações do bebê e quais são melhores para equilibrar a dieta dele.

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Tosses e resfriados

Em média, as crianças pegam de 6 a 10 resfriados no primeiro ano de vida. Isso muitas vezes se torna difícil de lidar em casa, já que se espalha facilmente entre os membros da família. Esse número pode aumentar se o pequeno frequentar uma creche ou tiver irmãos que também são uma fonte de transmissão de doenças.

Há épocas que são mais propensas ao contágio como o outono e o inverno, assim como também existem organismos que são mais vulneráveis a essas doenças.

O resfriado é caracterizado por secreções constantes no nariz que são claras, amarelas ou verdes. Essas secreções também produzem um gotejamento para a garganta que gera uma irritante tosse que acompanha os resfriados.

Com a ajuda de seu pediatra, você conseguirá saber a diferença entre um resfriado e uma condição semelhante de origem alérgica. Isso é importante porque embora os sintomas possam ser muito semelhantes, o tratamento geralmente é diferente, assim como as estratégias para preveni-los.

Assadura ou dermatite de fralda

Quase todos os bebês experimentam alguma vez episódios de assaduras que muitas vezes afetam sua mobilidade e seu humor.

É quase impossível evitar essa situação. Mesmo se você for uma mãe atenta e cuidadosa com o seu filho. No entanto, certamente quanto mais tempo um bebê passar com uma fralda suja, é mais provável que ele se irrite.

Também é preciso considerar outros fatores como a dieta, pois alguns alimentos podem alterar a acidez das fezes e irritar a delicada pele do seu bebê.

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Diarreia

Os bebês, por condições naturais, muitas vezes exploram os arredores e levam as mãos e outros objetos que estejam em seu caminho para a boca. Isso pode vir a causar problemas digestivos, como diarreia.

Outras vezes são causadas por vírus que se alojam no trato digestivo, do tipo de rotavírus ou adenovírus. Essas diarreias tendem a ser mais fortes e levam à desidratação rapidamente, por isso você deve ter muito cuidado e ficar atenta. Além disso, são facilmente transmissíveis.

Por fim, existem as diarreias geradas por intolerâncias ou alergias alimentares que ocorrem, basicamente, imediatamente depois de comer alguns desses alimentos. Em algumas crianças são geradas pelo glúten, em outras pelo leite de vaca e derivados, também podem ser pelos cítricos.

De qualquer forma, lembre-se de que a diarreia pode prejudicar as condições de saúde do seu bebê rapidamente. Portanto, consulte o médico e não medique por conta própria. A diarreia prolongada também pode diminuir a absorção de nutrientes e afetar o crescimento e desenvolvimento do bebê.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.