As desvantagens de ser uma mãe superprotetora

Superproteger não é sinônimo de amar mais.
As desvantagens de ser uma mãe superprotetora

Última atualização: 15 junho, 2018

Uma mãe superprotetora nem sempre percebe que age assim. Por esse motivo, sempre é produtivo parar um pouco e pensar se, ao proteger seu filho de algumas situações, você não está privando-o de viver novas experiências.

Dedicar ao seu filho um cuidado descomunal, tanto física e psicológica quanto emocionalmente, não parece ser o caminho adequado.

À primeira vista, a superproteção parece ser menos prejudicial do que realmente é.

Neste artigo, gostaríamos de nos aprofundar nesse assunto, destacando as desvantagens e os perigos para seu filho de ter uma mãe superprotetora.

A origem da superproteção

A superproteção se origina na base familiar. Não são poucas as vezes que se transforma na via que nutre uma família de geração em geração.

Se a mãe é superprotetora, ela pode ter sido uma filha superprotegida e assim por diante. A superproteção desmedida pode ser como um gene que nunca morre, mas que prevalece ao longo do tempo.

O amor do papai e da mamãe pelo filho é infinito. Mas, às vezes, ultrapassa os limites.

Quando o filho é pequeno, os pais superprotetores assumem as responsabilidades que o pequeno tem com a sociedade, a família e até com ele mesmo.

Essa criança é educada em um ambiente que carece de autonomia e liberdade para cometer os próprios erros. O controle chega a tal ponto que as experiências individuais, as quais permitem aprender por si mesmo, se transformam em um luxo que nunca é vivido.

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As desvantagens de ser uma mãe superprotetora

Mamãe, você deve saber que um filho superprotegido se acostuma ao ambiente em que vive dentro de casa. Ele espera a todo o momento o cuidado constante dos pais. Espera que eles o guiem todas as vezes que precisar.

Essa situação faz com que a criança se relacione pouco com as outras crianças da mesma idade. Transformando-a em uma criança tímida, submissa e envergonhada frente aos acontecimentos mais simples da vida.

A criança superprotegida pode sentir que não está a altura dos outros. Por isso, sempre sentirá a necessidade de que os pais façam tudo por ela.

Não são poucas as vezes que ela vai se sentir fracassada e incapacitada para fazer e desfazer coisas por conta própria. Para ela, somente estando em casa e sob os cuidados dos pais é quando se sente completamente segura.

Os pais superprotetores tendem a limitar a exploração do mundo dos pequenos e chegam, inclusive, a incutir medo nas crianças. Para eles, “o mundo lá fora” é sempre perigoso.

A criança superprotegida também se sente incapaz de tomar decisões sem o consentimento dos adultos. Como um cordeiro de cabeça baixa, sempre vai buscar a opinião e o julgamento que os pais dão.

Para que seu filho seja uma criança e um adulto feliz

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Mamãe, é verdade que a educação que nossos pais nos deram tem muito peso na educação dos nossos filhos. Mas, ouça, isso não é pretexto para mimar seu filho a ponto de superproteger.

Faça com que seu filho se transforme em um homem ou uma mulher independente, seguro de si e com autoestima elevada. Você deve criar um filho que seja capaz de tomar as próprias decisões, mesmo que elas não sejam sempre as mais adequadas.

Lembre-se de que errar, cair, sofrer e chorar também fazem parte da vida. Em qualquer criação, a família deve ter consciência das consequências de construir uma bolha que deixa o filho alheio do ambiente à sua volta.

Afinal de contas, algum dia ele vai precisar sair desse ambiente. Então, nesse dia, terão lugar os erros, os desenganos e o menosprezo.

Garanta que seu filho, desde muito pequeno, encare os próprios problemas e deveres. Também permita que brinque ao ar livre junto com outras crianças e explore o mundo que o rodeia. Deixe que ele brinque, corra, nade, salte…

Sabemos que sempre vamos sentir um frio na barriga, com medo de que aconteça isso ou aquilo. Ou que não nos sentiremos tranquilas sabendo que a qualquer momento nosso filho pode estar precisando de alguma coisa.

Mas lembre-se de que você não vai viver o suficiente para carregar seu filho no colo para sempre nem para levantá-lo todas as vezes que cair.

Se você ama seu pequeno mais do que você mesma, se deseja que ele se transforme em uma pessoa boa e que seja, hoje, uma criança e, no futuro, um adulto feliz, não superproteja seu filho.


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