Causas da conjuntivite nos bebês

Esse tipo de doença costuma ser muito contagiosa. Portanto, é essencial que os pais estejam informados sobre as causas da conjuntivite e formas de preveni-la.
Causas da conjuntivite nos bebês

Última atualização: 18 abril, 2019

A conjuntivite é uma infecção comum em recém-nascidos e crianças pequenas que ataca a conjuntiva, uma membrana transparente que reveste a parte branca do olho. Quando a membrana se infecta, o olho fica vermelho e é quando surge a conjuntivite nos bebês.

Essa doença afeta os olhos dos bebês desde muito pequenos. Portanto, é importante e aconselhável que os pais estejam cientes das causas da conjuntivite em bebês.

Causas da conjuntivite nos bebês

As causas da conjuntivite nos bebês podem ser diversas. Por exemplo, pode ser infecciosa, causada por vírus e bactérias, alérgicas – produzidas por alérgenos; ou irritativa, gerada por produtos químicos colocados em contato diretamente com os olhos.

A seguir, cada uma das causas dessa doença vai ser explicada em detalhes:

  • Vírus: é produzido por micro-organismos infecciosos que atacam a membrana conjuntiva como consequência de infecções virais por adenovírus, – sarampo, rubéola, resfriado comum, entre outros.
  • Bactérias: ocorre quando várias bactérias contaminam a membrana conjuntiva. Pode ocorrer no trato vaginal da mãe, durante o parto natural – no caso de recém-nascidos – e pelo contato com superfícies contaminadas por estafilococos ou estreptococos, como objetos, toalhas, em contato de pele com pele.
  • Alergênicos: substâncias que podem gerar vulnerabilidade, reação alérgica ou irritação, como poeira, pólen, fumaça, entre outros.
  • Química: ocorre como uma reação às gotas que são administradas para os recém-nascidos após o parto para prevenir infecções causadas por bactérias. Aparece como uma leve irritação nos olhos e dura de 24 a 36 horas.

Sintomas de conjuntivite em bebês

É importante aprender a identificar os sinais que nos dizem se o bebê está com conjuntivite. Os pais devem ficar muito atentos ao comportamento de seus filhos.

Os sintomas podem variar dependendo das causas da conjuntivite. A seguir, listamos os sintomas mais comuns.

  • Lacrimejar constante.
  • Sensibilidade à luz.
  • Secreções e remelas em quantidade maior do que o habitual.
  • Inflamação da parte branca do olho e da pálpebra.
  • Comichão e ardor nos olhos.
  • Vermelhidão dos olhos.
  • Secreções brancas, amarelas ou esverdeadas no olho.

Naturalmente, a primeira coisa a fazer quando se percebe algum dos sintomas descritos é ir ao pediatra para fazer o diagnóstico correto e receber o tratamento correspondente a ser seguido.

Tratamento para conjuntivite em bebês

O tratamento dependerá do tipo de conjuntivite e da causa que a originou. Por exemplo, a conjuntivite viral se desenvolve e se cura sem maiores complicações, na maioria dos casos, sem a necessidade de tratamento específico.

Em contraste, a conjuntivite bacteriana é aliviada com colírio específico ou gel antibiótico. De forma geral, as etapas a seguir podem ser executadas:

  • Mantenha uma boa higiene dos olhos, limpando a área com algodão embebido em água morna fervida, no mínimo três vezes ao dia.
  • A pessoa que realizará a limpeza deve sempre lavar as mãos antes e depois do procedimento.
  • Coloque compressas frias nas pálpebras com muito cuidado.
  • Aplique colírio ou soro fisiológico para aliviar a inflamação e o ressecamento dos olhos.
  • Use material descartável para limpar os olhos e remover as secreções.
  • Não compartilhe lençóis, toalhas ou roupas durante o período da doença. Depois que estiver totalmente curada, lave bem os itens de uso pessoal citados.

“A conjuntivite alérgica pode ser tratada por meio de antialérgicos e, além disso, é necessário que se suspenda o uso do elemento irritante que a provocou.”

Prevenção da conjuntivite nos bebês

conjuntivite nos bebês

Você pode evitar que os olhos dos bebês se contaminem ou desenvolvam conjuntivite, mas para isso é importante que os pais levem em consideração as seguintes recomendações:

  • Lave as mãos frequentemente ou tenha um antibacteriano entre seus pertences, assim você pode usá-lo antes de tocar no bebê.
  • Evite compartilhar itens pessoais, como toalhas, lenços, entre outros.
  • Se o bebê sofre de alergia, consulte o pediatra para evitar as causas que a produz.

Finalmente, devemos lembrar que, não importa quantas precauções sejam tomadas, os bebês estarão sempre expostos a fatores externos encontrados no ambiente. Portanto, é muito provável que em algum momento eles sejam afetados por essa doença altamente contagiosa.

É importante que os pais sejam informados a respeito para que esse desconforto possa ser tratado a tempo e a recuperação possa ser alcançada o mais rápido possível.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.