
p>As crianças desobedientes são aquelas que não respondem às ordens dos pais. Certamente, é um problema que muitas famílias devem enfrentar e que geralmente se resolve quando a criança se torna um adulto.
Os livros de contos podem ser excelentes transmissores de valores e de morais. Esse clássico é um exemplo disso. Trataremos dos principais valores que podemos extrair de "O livro da selva".
A famosa obra “O livro da selva”, escrita por Rudyard Kipling, é uma nas referências quando o assunto é literatura infantil. Trata-se de uma coleção de contos, cada um trazendo uma moral importante, que logo foram levadas ao cinema.
Protagonizado por crianças e animais que falam, essas histórias trazem diversão e reflexão em poucas páginas.
Kipling era inglês, mas nasceu em Mumbai, na Índia, em 1856. Seguramente, esse é um dos principais motivos pelo qual os protagonistas do livro, além de Mogli, o menino lobo, serem característicos da selva.
Foram produzidas três versões cinematográficas dessa obra. A primeira teve a sua estreia em 1942. A segunda, produzida por Walt Disney, em 1967. Já a terceira, também da Disney e com uma tecnologia muito superior, estreou em abril de 2016.
À princípio, o livro não é destinado somente às crianças, sendo assim, os filmes contêm algumas mudanças em relação à história original.
Apesar de “O livro da selva” apresentar uma coleção de contos curtos, existe uma trama que une os primeiros relatos. Um casamento é invadido e atacado por Shere Khan, um tigre de bengala que será o vilão ao longo do livro.
Ao fugirem, o casal perde seu bebê, que logo é resgatado e criado por uma alcateia de lobos. Raksha, a mãe loba, o batiza com o nome de Mogli (“rã”), já que ele não possui pelo.
A Roca do Conselho (uma espécie de governo da alcateia), exige dos pais adotivos do menino que dois membros que não fossem lobos intercedam por ele para aceitá-lo como integrante.
É nesse momento em que aparece Balu, um urso que se tornará um de seus principais companheiros, e Baguera, uma pantera.
À medida que Mogli cresce, os animais o ensinam a lei da selva, que são os principais ensinamentos do livro.
Posteriormente, o menino deixa a alcateia para viver em um povoado próximo, devido às notáveis diferenças com o resto dos lobos.
Lá, Mogli conhece o seu irmão adotivo Nathoo, que junto com os búfalos que criava se tornou decisivo na morte de Shere Khan, a premissa que Mogli herdou de sua mãe.
Ao ver os meninos com os lobos, Buldeo, o caçador do povoado, coloca a população contra Mogli dizendo a todos que ele é um menino lobo. É, então, que o menino abandona novamente o lugar, depois que a sua mãe adotiva, Messua, também fica ferida.
À noite, em um ritual de celebração, os lobos pedem a Mogli que ele se reintegre à alcateia, mas ele não aceita. A partir daí, ele começa a caçar sempre com Akela e seus irmãos adotivos, os filhos de Raksha.
Com o final da história de Mogli, acabam os primeiros oito contos da obra. Essa é a parte que aparece no filme de “O livro da selva”. Depois, aparecem novos personagens, como a foca branca Kotick ou o mangusto Rikki-Tikki-Tavi.
Eles vivem as suas próprias aventuras, totalmente independentes da história anterior. No entanto, também trazem aprendizados valiosos para os leitores desses contos clássicos.
Se você ler “O livro da selva” ou ver algum dos seus filmes, com certeza encontrará outras morais para transmitir e sobre as quais conversar com os seus filhos. Essa história está repleta de momentos de aprendizado, por isso é ótima para as crianças.