Como agir quando crianças de 3 a 6 anos excluem outras crianças?

Não importa a idade. Quando uma criança se sente deixada de fora, ela sente é uma sensação horrível, que vai marcá-la por muito tempo se nós adultos não soubermos como agir a tempo.
Como agir quando crianças de 3 a 6 anos excluem outras crianças?

Escrito por Equipo Editorial

Última atualização: 27 junho, 2018

Na fase pré-escolar, as crianças de 3 a 6 anos começam a ter comportamentos de intimidação. Os adultos precisam entender essas atitudes para saber como lidar. É um comportamento normal da primeira infância ou algo deve ser feito?

Quando uma criança exclui outras em uma brincadeira, algo muito comum em crianças de 3 a 6 anos, isso pode até mesmo ser uma resposta normal para os problemas sociais em que as crianças estão enfrentando. Mas o papel dos adultos é ensinar as habilidades sociais necessárias para que elas tenham um bom comportamento.

Por que crianças de 3 a 6 anos excluem outras crianças?

As crianças nessa idade podem excluir outras por muitas razões. Mas existem algumas situações comuns que geralmente podem ser vistas nos pátios das escolas infantis, nos parques infantis e em qualquer lugar onde houver crianças das mesmas idades interagindo. Algumas razões podem ser as seguintes:

  • Porque se sentem ameaçadas ou porque pensam que elas poderiam ser excluídas.
  • Para o jogo não se distorcer com a chegada de outra criança.
  • Para proteger a amizade de potenciais “intrusos”.
  • Para ter o controle do jogo, ser o líder e tomar decisões sobre o que vai acontecer no jogo.
  • Para que outros não violem suas “normas sociais” na brincadeira.
excluem outras

Como os pais reagem?

Há muitos pais que pensam que isso pode ser coisa da idade e que já vai passar. Mas a realidade é que os adultos devem orientar as crianças para que elas saibam quais são os comportamentos adequados e quais são inadequados com os colegas.

Quando os adultos distraem a criança que está sofrendo exclusão e a ajudam a encontrar outros companheiros, mostram a quem exclui que o seu comportamento é aceitável. Assim, nenhuma das partes poderá aprender de maneira correta a lidar com esse tipo de situação.

Há uma escola com uma regra que diz: “Ninguém pode dizer que você não pode brincar”. É uma regra na sala de aula para que não haja exclusão. Mas as crianças conseguem quebrar as regras sem os adultos perceberem. Isso agrava a situação e são criadas situações em que há crianças que excluem e outras que são excluídas.

Alguns adultos pensam que as crianças aprendem por si só a lidar com essas situações. Mas nada está mais longe da realidade. Crianças em idade pré-escolar precisam da orientação dos adultos para a prática adequada das habilidades sociais. Sem a ajuda de um adulto, é difícil para as crianças aprenderem a resolver conflitos de forma satisfatória.

Então, como os adultos devem responder?

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A resposta adequada vai depender da razão subjacente ao comportamento de exclusão. É importante perguntar à criança que exclui, de uma maneira não punitiva e sem julgamento, por que ela não quer brincar com a criança excluída.

Você pode dizer coisas como: “Parece que você não quer brincar com ‘X’ , eu tenho curiosidade de saber por que vocês não podem brincar juntos”. “Se você me dizer qual é o problema, eu posso ajudar a garantir que isso não aconteça mais”. Quando o motivo de exclusão é claro, é necessário encontrar uma solução que equilibre as necessidades de ambas, a criança que exclui e a que é excluída.

Também é necessário que os adultos orientem bem as crianças e ensinem habilidades sociais que as ajudem a sentir empatia com os outros e, sobretudo, para que comecem a expressar assertivamente suas emoções. A criança excluída vai precisar de habilidades sociais para aprender a se relacionar com os outros e assim poder ter sucesso em relação aos seus pares.

Não importa a situação em que as crianças estão. O adulto nunca deve fingir que nada está acontecendo. Se há um momento em que uma criança exclui a outra, elas sempre vão precisar de uma orientação adequada para agir corretamente.


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