Como calcular o percentil do bebê?

O que entendemos pelos percentis em um bebê? São tabelas de medida que indicam o peso e a estatura que um feto ou bebê deve ter, em média, de acordo com sua idade.
Como calcular o percentil do bebê?

Última atualização: 07 maio, 2018

A saúde de um filho é uma das questões que mais preocupam os pais. Saber se o filho está saudável ou se alguma coisa está errada é uma grande responsabilidade que muitas vezes funciona pela intuição. Uma das formas de garantir isso cientificamente é calculando o percentil do bebê.

Embora muitas mães e pais geralmente utilizem seus próprios métodos, a confiabilidade não é a mesma. Poder saber com exatidão o estado de saúde do nosso filho é uma verdadeira façanha. Apesar da crença popular, o único que pode determinar isso é o médico ou uma instituição especializada.

Apenas um especialista no assunto ou um organismo aprovado pode interpretar as informações relativas à condição de saúde do bebê. O mesmo acontece com os resultados obtidos no estudo e os conselhos para os pais na hora de lidar com eles.

O que é o percentil do bebê?

Um percentil é uma medida estatística usada para comparar dados entre a população. O percentil do bebê é obtido a partir da comparação da medida do perímetro do crânio, do comprimento e do peso de um número de bebês.

Ele serve para detectar anomalias no crescimento da criança, como desnutrição, obesidade ou problemas de crescimento. Isto é observado nos casos em que o percentil apresenta algum tipo de desvio, que deve ser analisado por um pediatra.

As medidas são realizadas periodicamente, comparando as mais recentes com as antigas. Os resultados são estudados juntamente com o resultado de uma amostra de bebês da mesma idade e sexo, que determinam se existe algum desenvolvimento anormal.

Há lugares no coração que não se descobre até que se ame uma criança

-Anne Lamott-

A tabela que calcula o percentil do bebê

Há uma série de cálculos e tabelas para determinar o percentil do bebê. As duas avaliações mais utilizadas são as da Fundação Faustino Orbegozo Eizaguirre e a da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse última se concentra em dados adquiridos de crianças da maioria dos países do mundo. Todos têm em comum o fato de que foram criados através da amamentação, um dado que é usado para amostragem. O mesmo ocorre com a idade, que varia desde o nascimento até aos 5 anos.

Os critérios mais comuns estabelecem que uma criança que se encontra em um IMC entre 3 e 85 tem um peso normal. Se exceder, poderíamos falar de sobrepeso ou mesmo de obesidade. Caso contrário, se o percentil do bebê estiver abaixo de 3, pode haver um problema de desnutrição.

O mesmo ocorre com o tamanho do bebê. No caso de que, por exemplo, obtenha um percentil de 80, significaria que de 100 crianças 80 estariam abaixo da medida do pequeno.

Os bebês cujo peso e altura forem inferiores à média são incluídos dentro do grupo de “atraso do crescimento intrauterino”. Esses bebês podem ter sofrido algum tipo de problema em seu crescimento durante a gravidez, mas durante seu primeiro ano de vida geralmente recuperam a normalidade.

O que fazer se meu bebê apresentar alguma anomalia no crescimento?

Antes se preocupar, é importante conversar com um especialista. Pode ser que, como já mencionamos, a alteração no desenvolvimento seja algo temporário. No entanto, há uma série de problemas relacionados a essas anomalias.

Problemas congênitos

Pode ser devido a um atraso do crescimento dentro do útero da mãe. Algumas das causas têm a ver com o consumo de drogas, a radiação ou algum tipo de infecção. Por isso, é extremamente importante tentar levar uma gravidez o mais saudável possível.

Antecedentes familiares

Ocorre nos casos em que os pais têm tamanhos e pesos acima ou abaixo do normal. Muitas vezes, os antecedentes são os que determinam a aparência e os possíveis problemas de um bebê. É claro que, com a ajuda de certas recomendações, as alterações podem ser modificadas.

Doenças

Existem intermináveis doenças ​​relacionadas com os transtornos do crescimento. Algumas delas são a deficiência no hormônio do crescimento, distúrbios endócrinos, a síndrome de Cushing ou doenças renais e cardiovasculares. Para a maioria, felizmente, existe tratamento especializado.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.