Cuidado com o uso de faixas ou tiaras nos bebês

Tratando-se ou não de uma moda, ou de deixar a sua filha mais bonita, antes de adornar sua cabeça com essas faixas elásticas, tenha em mente os possíveis danos que elas podem causar.
Cuidado com o uso de faixas ou tiaras nos bebês

Última atualização: 30 dezembro, 2018

O uso de faixas ou tiaras na cabecinha dos bebês pode ser perigoso. Como você talvez já tenha deduzido, esses bonitos acessórios são capazes de causar mal estar no seu bebê.

Como saber se as faixas estão fazendo mal ao meu bebê?

Para saber se as faixas ou tiaras coloridas que você coloca na cabeça da sua filha estão de alguma forma fazendo mal, você deve apenas observar o seu comportamento.

Se quando você coloca, ela chora, fica agitada e tenta tirá-la, no mínimo está incomodando. E a infância deve ser um período completamente agradável.

Como outro recurso, é possível saber se as faixas estão incomodando quando você notar que ela não dorme bem, tem sobressaltos ou demora para conciliar o sono depois de ter usado as faixas na cabeça por muito tempo.

de faixas

Por fim, é importante dizer que os ossos do cérebro de um bebê precisam estar livres de pressão. 

Seu crânio é composto por sete ossos, entre os quais se encontram as chamadas suturas: uniões delicadas cobertas por membranas que possibilitam o crescimento da cabeça à medida que o cérebro também aumenta de tamanho.

Alternativas às faixas ou tiaras de bebês

Além das faixas e tiaras para as cabecinhas dos bebês, existem outros adornos comuns na moda infantil que as mães escolhem como alternativa.

São os laços, as flores e os demais elementos compostos por adesivos ou broches, que se aderem ao fino cabelo das crianças.

Apesar de serem bonitos para adornar as cabeças da sua filha sem correr o risco de apertar seus crânios, esses acessórios também podem ser um pouco perigosos.

Os bebês que já têm habilidades psicomotoras desenvolvidas e sabem agarrar e levar as coisas à boca podem tirar esses pequenos adornos e engolir diante de qualquer descuido da mãe.

Por isso, antes de substituir as faixas por esse tipo de acessórios, tenha também em mente o que acabamos de dizer.

Uma mãe é mais eficaz que nunca quando confia no seu próprio critério 

—Donald Winnicott—

Então nunca devo colocar adornos na cabeça do meu bebê?

de faixas

A decisão fica por sua conta, assim como tudo o que envolve o seu bebê. No entanto, se em alguns momentos você decidir colocar adornos, recomendamos o seguinte:

  • Escolha tiaras e faixas macias e com uma quantidade mínima de elástico. É melhor que caiam da cabeça da sua filha e que você passe todo o tempo colocando de volta do que colocar uma que por mais que puxe não consiga tirar.
    • O motivo de as cintas não saírem com facilidade é devido à alta quantidade de elástico que aperta a cabeça do o bebê.
  • Use outro tipo de adornos pequenos (xuxinhas, laços, borboletas, etc.) enquanto sua filha for incapaz de tocá-los. Ou seja, enquanto ainda não souber agarrar nem tirar da sua “cabeleira”. No entanto, sempre que usá-los, por menor que seja a cabeça do seu bebê, não os perca de vista.
  • Use os adornos na cabeça da sua filha em determinados momentos. Por exemplo: quando você sair de casa. Evite colocar esses elementos o tempo todo, pois não são essenciais.
  • Seja prudente. Valorize os prós e contras das faixas e tiaras e saiba que a decisão de usá-las ou não compete a você como mãe e principal cuidadora.
    • Alguns especialistas aconselham o uso desses acessórios apenas depois dos 6 meses de idade. Por isso, antes de tomar uma decisão, ouça as orientações de um especialista. Consulte um pediatra.

Por que sorrimos quando vemos um bebê? Talvez seja porque vemos alguém que ainda não possui todas essas barreiras defensivas, alguém que, assim como sabemos, quando sorri o faz de uma forma totalmente autêntica e sem fingimento. E a alma do bebê que carregamos dentro de nós sorri com melancólico agradecimento. 

—Jack Canfield—


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.