Curiosidades sobre o instinto maternal

Neste artigo, vamos apresentar algumas curiosidades sobre o instinto maternal que, sem dúvida, vão levar você a refletir sobre o tema.
Curiosidades sobre o instinto maternal

Última atualização: 11 setembro, 2018

A insegurança quanto ao desenvolvimento do nosso instinto maternal é recorrente em qualquer mulher grávida. Antes de pensar em nos tornarmos mães, nós podemos chegar a duvidar sobre a capacidade que teremos de assumir esse papel.

No entanto, quando estamos perto de finalmente sermos mamães, essas dúvidas podem nos pegar de surpresa.

É normal nos questionarmos sobre como se desenvolverá nosso instinto, quando for necessário. O que acontece quando sentirmos que não o temos? Embora falemos muito repetidamente sobre isso, os cientistas consideram que, na verdade, o instinto maternal não existe. Apesar disso, muitas mulheres garantem que antes de terem se tornado mães, já tinham essa tendência para a maternidade.

Muitas vezes, nos encontramos com mulheres que estão determinadas à proteção e à preservação desde jovens. Além disso, existem casos nos quais, algumas meninas se veem obrigadas a cuidar de seus irmãos, e fazem isso muito bem. Nesse sentido, também podemos mencionar homens que desenvolvem o “instinto maternal”.

Toda mulher que tem filhos desenvolve o instinto maternal?

Como sabemos, há muitas mulheres que, embora tenham filhos, parecem nunca ter se tornado mães. Esses casos, geralmente, se apresentam pela condição cultural, social e, inclusive, genética da pessoa. Para algumas pessoas, é difícil assumir esse importante papel por causa da instabilidade mental ou emocional. Entretanto, os principais casos têm a ver com fatores externos, os quais nem sempre podem ser a justificativa.

instinto maternal

É por isso que uma mulher que abandona seus filhos por motivos econômicos ou sociais vai ser alvo de duras críticas. No entanto, ninguém pode garantir que ela não teve um instinto maternal desenvolvido. Por exemplo, falando sobre as mães do reino animal, elas poderiam dar a maior demonstração de que esse instinto existe. Ainda assim, muitas mães animais acabam expulsando seus filhos do ninho.

Para os especialistas, trata-se, melhor dizendo, de uma questão de aprendizado. Na maioria dos casos, as mães repetem de vez em quando a história. Provavelmente, aprendemos a ser mães com os cuidados que recebemos durante a infância. É por isso que, aquelas mulheres que não receberam essa atenção quando criança, talvez possam repetir esse comportamento com seus filhos.

Contudo, não é necessariamente assim que acontece. O desenvolvimento do instinto maternal parece ser uma realidade, que supera qualquer vestígio de uma infância difícil. Com relação a isso, os especialistas ressaltam que o que entendemos como um instinto é reflexo de outros fatores. A identidade, a personalidade, a cultura e a interação social, tendem a determinar o desenvolvimento desse fenômeno.

Cientificamente falando, acredita-se que não existe um relógio biológico capaz de ativar o instinto maternal de um dia para o outro. Dito isso, como saber se ele se desenvolverá em nós. Será que é uma capacidade inata?

instinto maternal

É possível que você não tenha o instinto maternal?

Considerando que existe o instinto maternal, é possível que não o sintamos. Muitas mulheres não desejam ser mães e não se veem como tal. No entanto, isso não quer dizer que não saibam cuidar de um bebê ou que não sejam boas com eles.

A respeito disso, cabe destacar que mesmo que não tenhamos pensado antecipadamente sobre o assunto, sabemos que é possível sermos mães. Sem termos nos preparado com antecedência, nós, mulheres, sabemos que esse dia pode chegar. Então, é nesse momento em que entram em jogo os hormônios, os quais conspiram para que nos tornemos mais suscetíveis.

Desde quando engravidamos, nosso corpo muda, e os hormônios alteram nossas emoções. Isso torna possível que a mãe comece a sentir apego pelo bebê. Um exemplo claro acontece com mulheres que se oferecem para ser “barriga de aluguel”. Às vezes, elas se arrependem. Ou seja, uma mulher que decidiu alugar seu ventre desenvolve afeto por esse bebê que não é dela.

Consequentemente, pode-se dizer que uma série de fatores internos e externos fazem com que a mulher desenvolva o chamado instinto maternal. Aquelas que acreditam não o ter é porque, em suas vidas, as condições levaram à negação. Assim, não é preciso sentir medo por não sermos capazes de cumprir com esse papel.


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