8 dicas para quando seu filho é excluído

É importante saber o que motiva algumas crianças a excluir outras. Só assim podemos fornecer as ferramentas certas.
8 dicas para quando seu filho é excluído

Última atualização: 29 maio, 2022

A escola é um espaço em que as crianças desenvolvem laços de amizade que duram a vida toda. No entanto, estabelecer essas relações nem sempre é fácil e em determinadas fases da infância é comum ver que algumas crianças excluem outras. E pode acontecer que seu filho seja uma delas.

O que os pais devem fazer nesses casos? Intervir? Conversar na escola? Vamos ver quais são as possibilidades.

Fale e ouça, as duas primeiras dicas

Quando nós, pais, descobrimos que há alguém que está prejudicando nosso filho, nos sentimos muito mal. O sentimento de impotência surge e ficamos com aquela informação que nos perturba.

Às vezes as crianças nos dizem que não brincam com ninguém, mas aí vemos que elas não brincam de verdade com aquela “alguém especial” com quem gostariam de brincar ou não brincam com certas pessoas há alguns dias.

Embora o tema seja relevante, não é um problema tão grande quanto parece. Mas também não significa que não deva ser levado a sério, pois a criança tem dificuldade por esse motivo. O caminho para ajudá-la a resolver seu desconforto é diferente dependendo do caso.

É muito importante investigar e saber o que está acontecendo com nosso filho. Como adultos, devemos procurar manter uma escuta aberta, livre de preconceitos, para compreender sem subestimar ou ampliar o problema.

Programas de prevenção ao bullying.
Se o seu filho for excluído do grupo de pares, informe-se mais sobre a situação. Fique calma e estabeleça um diálogo aberto para que ele possa se abrir com você.

O que você pode fazer em casa quando outras crianças excluem seu filho?

A seguir, apresentaremos algumas estratégias para acompanhar seu filho quando ele se sentir excluído e ajudá-lo a resolver dificuldades com seus pares. Tome nota!

1. Ajude seu filho a resolver suas dificuldades

Muitas vezes, o segredo é trabalhar as habilidades sociais e emocionais das crianças em casa. E quanto mais cedo melhor.

Por exemplo, se toda vez que cometer um erro ou perder em um jogo, ela ficar com raiva e brigar com seus amigos, eventualmente ninguém vai querer jogar com ela. Portanto, embora ser excluído não seja uma situação agradável, é melhor pegar os ensinamentos dessa situação e refletir sobre ela.

É importante acompanhar as crianças no estabelecimento das relações interpessoais e transmitir a elas as competências necessárias para estabelecer um vínculo saudável com os outros.

Justificar seu comportamento, buscar culpados ou ficar com pena delas não são soluções para o problema. Por outro lado, ajudá-las a resolver as dificuldades por conta própria será um benefício que perdurará a vida toda.

2. Ajude a fortalecer sua autoestima

Isso significa reforçar suas realizações e atributos, ajudando-o a se sentir confiante sobre si mesmo e o que suas ações, desafiando-o a aprender e incentivando-o a chegar ainda mais longe. Assim, você também pode aprender a lidar com situações adversas que podem surgir.

3. Ensine-o a respeitar a si mesmo

Em relação ao ponto anterior, é fundamental trabalhar a ideia de que seu filho não precisa mudar para agradar os outros ou para fazer parte de um grupo.

4. Ajude a estabelecer limites e diga não

Também tem a ver com respeito próprio. Ou seja, você não precisa se submeter a “testes de amizade”, fazer coisas que não gosta, aguentar humilhações ou provocações só para ter amigos.

É preciso reforçar o conceito de que a amizade é uma relação que deve fazer bem e que o sentimento gerado entre dois amigos deve ser mútuo.

5. Incentive a falar e expressar suas emoções

Se seu filho estiver muito quieto, você pode tentar algumas perguntas abertas que o encorajem a contar mais sobre seu dia na escola. Além disso, você pode compartilhar suas experiências escolares de anos atrás ou como se sentiu no trabalho durante o dia.

As crianças precisam saber que a família é um ambiente seguro e confiável para se expressarem e que falar não as torna “burras”, “choronas” ou vulneráveis.

6. Nunca subestime como seu filho se sente

Muito menos se ele vier lhe dizer o que está errado. É importante entrar em contato com a situação e, se necessário, envolver a escola.

Em princípio, é necessário avaliar a gravidade do assunto e ajudar a criança com conselhos e ferramentas para que ela mesma possa resolver seu próprio conflito escolar. Dessa forma, reforçamos seu valor e não a tornamos uma vítima passiva.

No entanto, tudo vai depender de como as coisas vão acontecer. Não é a mesma coisa que um dos colegas não convide seu filho para brincar em casa depois da aula ou que todo o grupo o insulte ou o incomode no recreio.

mãe e filho andam na rua
Compartilhe suas experiências de vida com seus filhos e ofereça a eles conselhos e ferramentas para que possam progredir por conta própria. Encorajá-los a se sentirem úteis é muito mais benéfico do que sentir pena deles.

7. Converse com seu filho e incentive-o a reconhecer as amizades que ele já tem

Você pode ter um amigo ou dois, mas é valioso cercar-se daqueles que gostam de você.

8. Matricule seu filho em um esporte ou atividade fora da escola

Essa estratégia pode funcionar como um novo começo e uma oportunidade de conhecer novas pessoas com quem você compartilha interesses. Interagir com outras pessoas pode ajudar a criança a reforçar sua autoestima e sua segurança para administrar sozinha seus relacionamentos.

Encontre um momento do dia para compartilhar experiências com seus filhos

Uma vez que as crianças concordam em compartilhar conosco como se sentem, precisamos ajudá-las a fortalecer algumas habilidades e desenvolver outras. Saber o que está causando o problema nos orienta a proceder adequadamente.


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