Ensine seu filho a obedecer a lei do amor

Podemos reclamar que nossos filhos são travessos ou que não gostam dos nossos carinhos. Porém, enquanto forem crianças, estarão submetidos a uma lei inabalável: a lei do amor.
Ensine seu filho a obedecer a lei do amor

Última atualização: 30 julho, 2018

Quando uma criança é criada em um ambiente cheio de amor, todas as normas são compreendidas melhor e soam sempre mais justas.

Ensinar as crianças a serem obedientes não é somente uma questão de autoridade sem sentido ou de imposições que às vezes nem podemos explicar. Quando queremos que os resultados melhorem, é conveniente colocar em prática métodos que sejam positivos, que incluam beijos e carinhos.

Sabemos que para algumas crianças é difícil se adaptar a certas coisas. Talvez tenhamos que ser fortes em mais de uma ocasião. Entretanto, isso não implica que há a necessidade de ir contra nossa própria lei. É importante tomar a decisão de agir com amor com nossos filhos na maioria das circunstâncias. Além disso, devemos ensinar que o amor pode tudo e que devemos estar submetidos a ele.

Crianças compreensivas e bondosas

lei do amor

Todo o amor que damos às crianças as ajuda a serem mais fortes, com menos medo e com mais amor para dar. O que queremos conquistar é que elas possam desenvolver sua sensibilidade, que sejam capazes de dividir com os outros as bondades que recebem diariamente.

Esse afeto pode ser transmitido a outras pessoas, à natureza ou aos animais. Quando existe em nós um sentimento positivo, somos capazes de ver com amor tudo o que nos rodeia. Por isso nos tornamos mais compreensivos e também mais solidários.

Quando ensinamos a obedecer o amor, ao mesmo tempo aprendemos com ele. Por isso, com essa ação, podemos conseguir que as próximas gerações se harmonizem com os mesmos ensinamentos. Devemos lembrar de formar as crianças para olhar o futuro com entusiasmo, focadas em ajudar o próximo e com disposição para enfrentar cada objetivo com energias positivas.

Um mundo cheio de amor

As lembranças da infância são criadas a cada dia, a cada minuto. Enquanto você esta lendo este artigo, seus filhos estão criando o que serão suas memórias. Eles vão se lembrar de uma mãe com virtudes e defeitos, uma família singular. Contudo, são as recordações positivas que perduram, as que queremos que sejam permanentes.

Poder relembrar uma recordação amorosa da infância é poder ver o mundo com melhores olhos. Isso nos permite procurar que nossos filhos sejam criados tal nós fomos criados. Enchamos de sorrisos e carinhos cada espaço de suas vidas para que conheçam um mundo diferente.

É normal que em certas ocasiões nos despreocupemos em manifestar abertamente nossos sentimentos. Talvez pensamos que é lógico que eles saibam que são amados. No entanto, é recomendável dizer a eles quanto amor sentimos e quanto mais estamos dispostos a receber.

lei do amor

Amor de todos os tipos

Com o afeto, nós incutimos respeito e conseguimos obediência, envolvendo muitos elementos da formação. Assim, como é oportuno para a união familiar, também é extensivo a outros fatores da vida. Proporciona à criança mais oportunidades de fazer bons amigos, abre muitas portas a nível pessoal e fortalece sua autoestima.

Nos sentir queridos permite reforçar o amor próprio, nos dá segurança, nos prepara para integrar a sociedade. Como consequência, uma criança segura do amor de seus pais pode ter melhores resultados pessoais. Ela é capaz de consolidar melhores relações e está em vantagem emocional em relação àqueles que tem falta de amor em sua criação.

Por seu lado, a falta de afeto é claramente perceptível. Em grande parte, ela se transforma na origem do comportamento negativo e da falta de valores como a falta de respeito, a desconsideração, a inveja e outros sentimentos prejudiciais. Devemos evitar, na medida do possível, que nossos filhos sejam vítimas ou testemunhas da injustiça, da incompreensão e das carências afetivas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bowlby, J. (1986). Vínculos afectivos: formación, desarrollo y pérdida. Madrid: Morata.
  • Bowlby, J. (1995). Teoría del apego. Lebovici, Weil-HalpernF.
  • Garrido-Rojas, L. (2006). Apego, emoción y regulación emocional. Implicaciones para la salud. Revista latinoamericana de psicología, 38(3), 493-507. https://www.redalyc.org/pdf/805/80538304.pdf
  • Marrone, M., Diamond, N., Juri, L., & Bleichmar, H. (2001). La teoría del apego: un enfoque actual. Madrid: Psimática.
  • Moneta, M. (2003). El Apego. Aspectos clínicos y psicobiológicos de la díada madre-hijo. Santiago: Cuatro Vientos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.