10 erros comuns ao aplicar protetor solar em crianças

Cometer erros ao passar protetor solar em crianças pode reduzir a eficácia do produto e colocar em risco a saúde da pele. Quais aspectos não devem ser negligenciados?
10 erros comuns ao aplicar protetor solar em crianças

Última atualização: 02 junho, 2022

Algumas pessoas que costumam cometer certos erros ao aplicar protetor solar em crianças devem saber qual é o alcance deles.

Esse produto se tornou um dos cosméticos mais importantes para o uso diário, pois é um elemento essencial para prevenir os danos causados pela luz solar.

Para aproveitar ao máximo essa proteção, não perca todas as dicas que trazemos para você.

Os erros mais frequentes ao aplicar protetor solar em crianças

O uso de protetores solares é uma das principais estratégias de prevenção e tratamento de doenças de pele. Sua ação bloqueando os raios ultravioleta (UV) previne o envelhecimento da pele, queimaduras e câncer de pele.

No entanto, quando são cometidos erros no momento da aplicação, a eficácia do produto diminui consideravelmente. Abaixo, compartilhamos os erros mais comuns e como evitá-los.

1. Aplicar a quantidade errada

Para obter o nível de proteção solar desejado, é fundamental aplicar a dose correta, ou seja, 2 mg por cm2 de pele exposta, o que equivale a 6 colheres de chá para um corpo médio.

Se não for aplicado em quantidade suficiente, o fator de proteção solar (FPS) do produto diminui exponencialmente. Portanto, a melhor maneira de colher os benefícios dos protetores solares é usando-os.

Mãe passando protetor solar nas costas da criança.
Não economize na quantidade de protetor solar que você aplica em seus filhos, pois uma quantidade inadequada se traduz em proteção ineficaz.

2. Esquecer algumas partes do corpo

Algumas áreas do corpo geralmente não são levadas em consideração ao passar o protetor solar:

  • Lábios.
  • Pálpebras e sobrancelhas.
  • Ouvidos.
  • Parte de trás do pescoço.
  • Couro cabeludo.
  • Pés.
  • Axilas.

Deve-se notar que o cabelo tem uma função protetora e reguladora da temperatura da cabeça. Portanto, quem tem cabelo ralo ou curto está mais vulnerável a queimaduras no couro cabeludo.

3. Não escolher o protetor solar certo

É essencial confirmar que o protetor solar cobre a pele contra um amplo espectro de radiação UV. A radiação UVA é a principal causa do fotoenvelhecimento, enquanto a UVB está associada a queimaduras solares e câncer de pele.

Outra informação importante é saber se o produto é à prova d’água.

Não confie na crença de que um protetor solar com FPS 15 é mais que suficiente. Atualmente, é recomendado que o produto tenha FPS 50 ou superior.

4. Passar na pele no momento da exposição ao sol

Os protetores solares devem ser aplicados no corpo e no rosto pelo menos meia hora antes da exposição à luz solar. Isso porque eles demoram para serem absorvidos e, por isso, a pele fica exposta sem a proteção necessária por alguns minutos.

Além desse cuidado, é fundamental reaplicar o produto a cada duas horas ou antes se houver atrito com a toalha, for realizado exercício intenso ou a pele ficar molhada (depois de suar muito ou durante o contato com a água).

5. Acreditar que em dias nublados não é necessário passar protetor solar

Existem diferentes formas de se expor aos raios solares, como esportes ao ar livre, um simples passeio durante o dia ou uma refeição ao ar livre.

A radiação UVA tem a capacidade de atravessar nuvens, guarda-chuvas e vidros. Também se reflete na água e na areia.

Por isso, é importante aplicar protetor solar todos os dias, mesmo em dias nublados e mesmo sob a proteção de um guarda-chuva. Isso ocorre porque 90% dos raios UV penetram nas nuvens ao longo do ano.

6. Esquecer de reaplicar após duas horas

Em geral, é aconselhável passar o protetor solar pelo menos 30 minutos antes da exposição direta ao sol. Uma vez ao ar livre, a aplicação deve ser repetida no máximo a cada duas horas para manter os efeitos protetores do produto. Mesmo protetores labiais que contenham protetores solares também devem ser aplicados com bastante frequência, especialmente se você comer ou beber.

7. Usar o mesmo protetor no corpo e no rosto

Existem no mercado várias fórmulas desenvolvidas para todos os tipos de pele (seca, oleosa ou mista) e para diferentes regiões do corpo. Isso porque a pele do rosto é mais sensível e requer componentes específicos que não causam irritação ou agressão.

Protetor solar em barra para lábios.
Os protetores solares são feitos em diferentes formatos dependendo da área do corpo que você deseja preservar.

8. Passar perfume nas crianças antes da exposição ao sol

O perfume pode gerar certas reações alérgicas quando combinado com a exposição ao sol. Além disso, existe o risco de desenvolver manchas em áreas fotoexpostas.

De fato, os protetores solares infantis geralmente não contêm perfumes, a fim de reduzir o risco de dermatite de contato.

9. Usar protetores velhos

Os protetores solares têm data de validade como qualquer outro produto cosmético. De fato, se a data de validade tiver passado ou o cheiro e a cor tiverem mudado, é recomendável parar de usá-lo.

Isso porque sua função é reduzida e há maior probabilidade de problemas dermatológicos com o uso.

10. Considerar que camisetas molhadas protegem do sol

Existe um mito de que quando as crianças estão na água com suas camisetas, elas não precisam de protetor solar. Claramente, não é assim.

Contudo, atualmente são comercializados tecidos específicos que possuem fatores de proteção solar. Nesse caso, as roupas devem ter a sigla UPF (Ultra Violet Protection) na etiqueta, acompanhada do número do fator de proteção que oferecem.

A importância de corrigir erros ao passar protetor solar em crianças

A aplicação correta do protetor solar não apenas retarda os sinais de envelhecimento da pele, mas também o desenvolvimento de patologias relacionadas à radiação ultravioleta.

Além de reforçar a proteção, é aconselhável manter uma hidratação adequada e usar roupas que cubram o máximo possível a superfície da pele.


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