Se seu filho cometer erros, concentre-se na resolução, não no ocorrido

Haverá alguns momentos em que as crianças testarão sua paciência e empatia. Portanto, sempre usar uma educação positiva e respeitosa é fundamental.
Se seu filho cometer erros, concentre-se na resolução, não no ocorrido

Última atualização: 25 janeiro, 2023

Maternidade e paternidade são profissões que se aperfeiçoam dia a dia. Por isso, é importante saber reagir com inteligência emocional a situações estressantes para proporcionar uma educação positiva. Portanto, se seu filho cometer erros, concentre-se em ajudar a resolvê-los, não se prenda ao problema nem deixe seu filho se sentir mal.

Às vezes, no calor do momento, palavras ofensivas podem ser ditas e sermões são usados para ajudar as crianças a entenderem seus erros. No entanto, essas técnicas estão longe de serem eficazes e, ao contrário, acabam ferindo os sentimentos das crianças, gerando nelas feridas emocionais que podem afetar sua autoestima e segurança.

Quando seu filho errar, não o julgue, mostre-se presente

Ninguém é perfeito, nem mesmo os adultos, que deveriam ter raciocínio e habilidades sociais para saber como se comportar. Por isso, é importante saber como reagir como pais e educadores quando as crianças cometem erros. Isso vai fazer com que as crianças aprendam com a situação ou se sintam envergonhadas e não entendam o que fizeram de errado.

Mãe e filha conversando sobre habilidades de resolução de problemas a serem adquiridas durante a infância.
Saber corrigir os filhos com amor e disciplina é fundamental para estabelecer limites inquebráveis.

Pelo exposto acima, é fundamental que saibamos ser esses modelos para os pequenos agindo com sabedoria, mesmo que os erros de seus filhos o decepcionem ou entristeçam. Não adianta ficar estagnado nos erros. Pelo contrário, você deve usar este evento como forma de melhorar como pessoas e transmitir lições valiosas.

Para atingir esse objetivo, o primeiro passo é nos enchermos de respeito e empatia pelos pequenos. Isso geralmente é muito difícil para alguns pais, dependendo do que seus filhos fizeram. No entanto, lembre-se de que violência só gera mais violência. E de pouco adianta intimidar as crianças com palavras de decepção e culpa quando não as ouvimos e não proporcionamos um diálogo honesto.

Não se ancore ao que aconteceu. Ajude seu filho a melhorar

A crítica, o julgamento e a humilhação não são as melhores ferramentas para as crianças entenderem seus erros. E embora às vezes seja inevitável mostrar nossa desaprovação por alguns comportamentos das crianças, é melhor evitar o constrangimento e ficar na defensiva para ouvir o que o pequeno tem a dizer.

Mãe corrige sua filha
É melhor evitar ressalvas e palavras que nos afastem do afeto das crianças, dialogando com amor e firmeza.

Nesse sentido, usar frases como: “Fiquei com muita vergonha”, “Você é uma criança má” ou “Você não sente vergonha do seu comportamento?” servem apenas para gerar hostilidade e um ambiente inadequado para uma lição de vida. Porque quando as crianças não são ouvidas e julgadas a priori, elas podem sentir essa reprovação e optar por mentir e ir embora como meio de evasão.

E embora seja normal sentir-se decepcionado ou triste com as atitudes dos filhos, o importante é agir com amor e respeito para que não se repitam. O objetivo aqui é não criar um clima hostil e desanimador que só gera um muro de ressentimento entre todos. Como pais, devemos priorizar o diálogo, a paciência e o perdão para criar bons futuros adultos.

Se seu filho cometer um erro, ensine a ele as consequências de sua falta de limites

As crianças ainda não possuem todo o conhecimento e aprendizado necessários para saber administrar seus sentimentos com inteligência. Por isso, ao perceber um comportamento errado nelas, é fundamental que você tenha empatia e consideração ao explicar as situações.

Todas as nossas decisões vêm carregadas de boas ou más consequências. E, por isso, é muito importante que limites e regras sejam estabelecidos em casa para que as crianças saibam como devem agir. Portanto, com muito respeito, você deve se perguntar as possíveis causas desse comportamento e conversar com calma para poder refletir sobre a situação.

Por exemplo, se você percebeu que seu filho zombou de um colega de classe, use a escuta positiva e o diálogo para entender seus motivos. Pergunte “Como você se sentiria se alguém zombasse de sua aparência?” ou “Por que você fere os sentimentos de outra criança com suas palavras?” Este tipo de perguntas dá à criança a possibilidade de ter empatia pelo outro e de se colocar no seu lugar, permite também ter consciência dos seus erros e saber que não pode ultrapassar os limites.

É melhor se concentrar em melhorar quando seu filho comete erros

Palavras ditas sem pensar podem parecer muito precisas na hora de corrigir os erros dos pequenos. No entanto, não vão além de reações emocionais pouco inteligentes à surpresa do momento. Então, é melhor focar em ser um professor e orientar para que seus filhos entendam suas falhas e saibam como corrigi-las.

Por exemplo, retomando o exemplo anterior, se seu filho caçoou de um colega de classe, é fundamental que primeiro você o ensine a identificar de onde veio aquela demonstração de desrespeito e, segundo, você deve motivá-lo a se desculpar com a outra criança e prometer a si mesmo nunca mais ferir os sentimentos dos outros.

Em conclusão, usar uma comunicação eficaz com as crianças é uma ferramenta altamente benéfica para abordá-las com empatia e respeito em todos os momentos. Dessa forma, quando elas cometerem um erro por algum motivo, podemos falar com autoridade para que assumam a responsabilidade por seus atos. Isso para que no futuro sejam adultos mais empáticos, responsáveis e humildes.


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