É isto que acontece quando você é um pai permissivo

É isto que acontece quando você é um pai permissivo

Última atualização: 16 março, 2018

Os pais permissivos são os pais que não querem problemas, conflitos e muito menos ter que enfrentar os seus filhos. Nesse estilo de criação infantil predomina a indulgência e o não-estabelecimento de normas, limites e firmeza na criação dos filhos.

Os pais quando exercem um estilo de criação permissivo e as crianças ainda são pequenas, podem não se dar conta da magnitude das consequências de seguir com esse tipo de atitude no futuro. Essa criação pode afetar o desenvolvimento da criança, suas habilidades sociais e a relação e vínculo afetivo entre pais e filhos

Quais são as características dos pais permissivos?

Pais permissivo são facilmente definidos: além de não querer confronto com os filhos e não estabelecer normas e limites, existem outras características  que podem revelar que um pai ou uma mãe têm um estilo de criação demasiadamente permissivo. As mais comuns são:

  • O pai é sensível, mas pouco exigente.
  • Os pais demandam pouco e não impõem responsabilidades ao filho,  aceitando o que a criança diz toda hora.
  • Aceita os desejos e impulsos de seus filhos e cumprir todos os caprichos que a criança demanda.
  • Não sabe dizer não nem estabelecer limite de diretrizes a seus filhos.
  • São indulgentes e não fazem valer autoridade ou a imposição de controles ou restrições.
  • Não exigem das crianças um comportamento adequado, como fazer ajudar nas tarefas do lar, os deveres da escola ou que mantenham os modos na mesa.
  • Não existem regras nem rotinas em casa. Ao invés de permitir que a criança escolha opções pensadas primeiro pelo adulto, o pai deixa que eles controlem sua própria conduta e tomada de decisões.
  • Não há regras como horários para ver televisão e também não existe uma hora fixa para refeições.
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O que acontece se você tem um estilo de criação permissiva?

Ser um pai permissivo pode ter graves consequências no desenvolvimento das crianças, apesar dos pais buscarem se  aproximar emocionalmente de seus filhos  com esse método. A realidade é que acontece justamente o contrário: as crianças não se sentem seguras porque os pais que não sabem impor normas e limites e com isso se afastam emocionalmente.

Ou seja esse estilo de criação tem mais coisas negativas que positivas. Se você quer conhecer alguns exemplos do que acontece quando o pai é permissivo, leia os seguintes pontos:

  • As crianças costumam ter comportamentos impulsivos e agressivos por não ter trabalhado seu autocontrole.
  • Elas carecem de dependência e responsabilidades pessoais, pensam que os outros têm que fazer as coisas para elas e que não há razão para mover um dedo.
  • Sentem grande insegurança por causa da falta de limites.
  • As crianças podem se converter em pessoas exigentes, egoístas e déspotas.
  • E os pais costumam se tornar superprotetores.

Pais flexíveis x pais permissivos

Muitos pais pensam que com esse estilo de criação permissiva poderão criar um ambiente de amor,  mas a realidade é que nos lares permissivos as crianças pensam que são o centro do mundo e que seus pais devem ser subservientes.

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Por outro lado, em um ambiente flexível onde as normas e os limites estão na ordem do dia, mas que exista uma certa flexibilidade, dependendo das circunstâncias, fará com que as crianças saibam o que se espera deles a cada momento. E isso cria uma sensação de confiança nos pais, porque eles sentem grande segurança estando ao seu lado.

As crianças que vivem em lares flexíveis estarão mais motivados na escola e envolvidos em geral, algo que não acontece com as crianças de lares permissivos.  Quando as crianças crescem em um lar permissivo não sentem responsabilidade pelo seu comportamento ou motivação para fazer as coisas direito.

As consequências de uma educação permissiva nas crianças pode ser exatamente as mesmas que as crianças que são criadas em um meio muito autoritário. A criação flexível, onde se respeita os interesses e o pensamento das crianças, mas estas sabem o que se espera delas a todo momento é, sem dúvidas, a mais adequada.


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  • García Ramírez, N., Rodríguez Cruz, E., Duarte Rico, L., & Bermúdez-Jaimes, M. E. (2017). Las prácticas de crianza y su relación con el vínculo afectivo. Revista Iberoamericana De Psicología9(2), 113–124.
  • Ramírez, M. A. (2005). Padres y desarrollo de los hijos: prácticas de crianza. Estudios pedagógicos (Valdivia)31(2), 167-177.

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