Qual é o método da caneta verde?
O método da caneta verde para educação é um reforço positivo. Acredita-se que a cor transmita diferentes sensações, estimulando o aprendizado. Observar o erro como algo positivo, destacar as coisas bem feitas em vez dos erros. Seu papel é motivar em vez de castigar, portanto, é uma excelente estratégia de aprendizado.
Como usar o método da caneta verde?
Basicamente, é uma mudança de paradigma. Anteriormente, o ensino destacava os erros com caneta vermelha. Nesse sentido, a cor vermelha presente no trabalho dos alunos era um sinal de que algo estava errado. O costume de usar a caneta vermelha era praticado especialmente para apontar erros de ortografia ou caligrafia.
Trocar o vermelho pelo verde permite indicar as caligrafias bem feitas, em vez de apontar os erros. Do ponto de vista psicológico, é uma grande mudança na forma de educar. Em termos gerais, o método consiste em reforçar o que foi aprendido de forma positiva.
No entanto, marcar os erros cometidos em vermelho apenas ajuda as crianças a se concentrarem no que elas erraram. Em vez disso, destacar os acertos de verde faz as crianças se focarem nas coisas positivas.
Acredita-se que isso as incentive a reter os acertos na memória e repeti-los com frequência. Ao aplicar esse método, o pequeno se sentirá motivado e, ao mesmo tempo, evitará desenvolver o medo do fracasso. Isso lhe permite ser capaz de identificar os erros para corrigi-los imediatamente.
Origem do método da caneta verde
É difícil saber como esse método surgiu, mas em 1980 a pedagoga soviética Chalva Amonashvili havia falado sobre a influência da cor da tinta na educação. Ela destacou que em suas aulas incluiu uma caneta verde para marcar os acertos dos alunos. De acordo com seus resultados, isso os ajudou a ter mais motivação.
Além disso, foi recompensada quando um casal de pais passou a optar por esse método, pois a filha não se beneficiava com outras técnicas educacionais. Aparentemente, eles chegaram a procurar aconselhamento de psicólogos infantis, mas não tinham conseguido encontrar uma solução para o problema.
Com o passar do tempo, foram criando outros métodos de aprendizagem. Em geral, eles se baseavam no afeto, no respeito e no reforço positivo.
Em 2013, esse método começou a ser praticado em todo o mundo graças à internet. Os pais acreditavam que o método da caneta verde não ajudava apenas as crianças a fazer caligrafia. Além disso, era útil para motivá-las a aprender a escrever e a melhorar em matemática também.
Os benefícios desse método
Nenhuma criança é igual a outra, e cada uma tem um estilo de aprendizagem único. Esse método pode funcionar muito bem para muitas crianças, mas também pode não surtir nenhum efeito. A verdade é que se trata de uma técnica positiva, cujo efeito não é de forma alguma prejudicial.
Dito isso, a principal função do método é motivar as crianças a fazer as coisas bem. Além disso, também as ajudará a fazer as coisas com rapidez ao aprender com os acertos sem evitar os erros.
Entre os principais benefícios do método da caneta verde estão:
- A mente pode reter tudo o que vê destacado de outra cor. Portanto, se os acertos forem destacados em verde, a criança se lembrará mais facilmente das respostas corretas. Caso contrário, se o que destacado for um erro, ela também se lembrará dele.
- Esse método permite uma mudança de mentalidade que insiste em repetir os acertos ao invés de observar os erros. Enfatizando que não se quer evitar o negativo, mas ressaltar o que é positivo.
- Destacar um erro em vez dos acertos da criança, irá criar nela um sentimento de frustração e insatisfação. É necessário dar importância à maioria dos acertos em vez de olhar para um único erro.
- A motivação para fazer bem as coisas será um excelente incentivo, significará um reforço positivo na criança.
Em longo prazo, essa mudança pode ter muitas repercussões na vida de pais e filhos. Acredita-se que pode ensiná-los a focar no positivo apesar do negativo. Também promoverá uma boa atitude diante das adversidades, algo que muitas pessoas não aprenderam a desenvolver.
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- García, García, M. (n.d.). El fenómeno viral del bolígrafo verde. Universidad Complutense de Madrid. https://www.ucm.es/data/cont/media/www/pag-10588/2015_11_not11.pdf