Às vezes as crianças se tornam agressivas, mas por quê? Muitos pais se perguntam qual é o motivo dessa agressividade dos…
Meu filho está viciado em videogames
Antes de se angustiar porque o seu filho passa tempo demais jogando, você deve estar ciente dos benefícios que isso inclui, já que nem tudo se trata apenas de perigos.

No campo dos videogames, a tecnologia está avançando a cada dia e, como consequência, a sua capacidade de entretenimento e diversão é cada vez maior.
Alguns refletem a realidade de forma fascinante em termos de detalhes, sem falar nos jogos de realidade virtual, e isso gera um certo ‘vício’. Muitos pais se preocupam quando veem que os seus filhos passam tempo demais em ‘outros mundos’.
Videogames: bons ou ruins?
Assim como tantas outras coisas na vida, os videogames têm dois lados: um bom e outro não tão bom assim. No entanto, a seguir, listaremos os aspectos positivos dessa forma de entretenimento para que você possa levá-los em consideração de agora em diante.
Benefícios
- Estimulam a coordenação entre olhos, ouvidos e mãos. Inclusive, existem videogames que exigem ações com o corpo todo, de tal forma que a necessidade de se mover pode ser ainda maior.
- Exercitam a imaginação, pois abrem portas para novos mundos e para uma infinidade de situações novas.
- Alimentam a capacidade de tolerar derrotas e frustrações.
- Aprimoram a lógica e a capacidade de desenhar estratégias e tomar decisões.
- Os jogos on-line ou multiplayer ajudam a promover a sociabilidade das crianças.
Desvantagens
- São uma das principais causas de sedentarismo.
- Podem levar a comportamentos violentos ou linguagem agressiva nas crianças.
- Geram desatenção a outros recursos mais educativos, como, por exemplo, os livros.
- Podem levar ao isolamento da criança ou do jovem.
- Podem até mesmo se tornar um vício.
Quando se preocupar com a criança?
- Ela não interage com outras pessoas, mesmo com crianças da mesma idade.
- O desempenho escolar é afetado.
- Fica tão distraída que nem se dá ao trabalho de parar para ver as horas ou para atender às suas necessidades básicas de maneira satisfatória.
- Esquece de tarefas ou eventos importantes porque está jogando.
- A criança se irrita se falarmos com ela enquanto estiver jogando.
- Gasta muito dinheiro comprando jogos, acessórios e novos consoles. Se precisar merecer esse dinheiro, demonstrará um interesse incomum em cumprir todas as tarefas que lhe forem impostas a fim de obter a sua recompensa.
O que fazer quando os videogames se tornam um vício?
Uma vez que conseguirmos identificar um comportamento prejudicial – mesmo que não chegue a ser um vício – o que devemos fazer? A primeira e irremediável medida deve ser estabelecer limites. Assim, defina horários de jogo que devem ser respeitados a todo custo.
Além disso, você também pode aplicar um regime de tarefas em casa que deve ser cumprido em troca de tempo e dinheiro para jogar. Dessa forma, o senso de responsabilidade é fomentado na criança.
No entanto, como dissemos antes, certifique-se de que o seu interesse por atender às demandas não seja excessivo, a tal ponto que apenas o dinheiro seja o seu objetivo.
Outra recomendação útil é deixar o videogame em uma área visível da casa. Dessa forma, você pode estar mais atenta ao tempo que a criança passa jogando, bem como ao seu comportamento ao fazer isso. Este também é um bom conselho para evitar que a criança jogue escondida ou escolha jogos com conteúdo impróprio para a sua idade.
Acompanhe a criança no processo
Um erro comum é proibir ou limitar uma atividade sem oferecer outra para substituí-la. Por exemplo, se você disser ao seu filho para abandonar o videogame mas não oferecer outra coisa para fazer, ele vai interpretar que você está proibindo apenas por capricho.
O melhor a fazer é tentar propor atividades familiares, que incluam todos. As tardes de esportes ou de acampamento podem gerar um interesse genuíno nas crianças, mas é necessário estar aberta às opções que elas propuserem. De fato, você também pode perguntar o que elas gostariam de fazer.
“Lembre-se sempre de que a persuasão é uma arma muito mais eficaz do que a obrigação e a punição. Além disso, será um bom motivo para passar um tempo de qualidade juntos.”
Os videogames em si não são prejudiciais quando não há os sinais mencionados acima. Durante a infância, pode ser uma maneira de expressar o entusiasmo por alguma coisa.
Quando a criança crescer e desenvolver outros interesses, você verá como ela aprende a administrar o tempo de jogo de uma maneira diferente. Você poderá até mesmo ver como a criança aprende a incorporar o campo social aos videogames, organizando tardes de jogos com parentes próximos ou amigos que também gostem dessa atividade.