Nódulos e pólipos nas cordas vocais
Nódulos e pólipos nas cordas vocais são considerados lesões frequentes da laringe. De caráter orgânico, crescem como um espessamento benigno nas bordas das cordas.
As lesões podem ter origens diversas. Na maioria dos casos, as características, o diagnóstico e o tratamento são semelhantes.
No caso dos pólipos, eles são maiores que os nódulos, com um vaso sanguíneo notório em sua superfície. Entre suas causas está o uso excessivo do aparelho de fala, embora haja outros motivos.
Hipotireoidismo, reações alérgicas crônicas na laringe, cigarro ou outros vapores tóxicos inalados com frequência, são algumas das causas mais comuns de pólipos.
Quanto aos nódulos, o “mau uso” das cordas vocais é a principal razão para o seu surgimento. Uma pessoa que canta forçando a garganta pode ter nódulos e pólipos nas cordas vocais. O mesmo vale para aqueles que ensinam em salas com muitos alunos, forçando a voz para serem ouvidos.
Pessoas propensas a ter nódulos e pólipos nas cordas vocais
Primeiro, todas as pessoas que usam sua voz como ferramenta de trabalho tendem a desenvolver nódulos e pólipos nas cordas vocais. De telefonistas a cantores, atores, pessoas acostumadas a dar palestras e professores, até vendedores ambulantes.
Mesmo pessoas com baixos graus de surdez podem se acostumar a aumentar muito a voz; causando ferimentos. Qualquer coisa que envolva forçar a voz pode ser a origem de nódulos e pólipos.
Em qualquer caso, a formação dessas lesões geralmente afeta mulheres entre 20 e 45 anos de idade. No que diz respeito às crianças, há poucos casos, os quais ocorrem quando a criança grita excessivamente e em tons muito altos.
Em qualquer caso, os nódulos e pólipos nas cordas vocais são, em todos os casos, de natureza benigna. É, grosso modo, uma inflamação nas bordas das cordas vocais, na qual elas se fecham quando a pessoa fala.
Essas pequenas feridas causadas por irritação tendem a desaparecer após um tempo se aplicado o tratamento mais adequado a cada caso.
Sintomas que indicam a presença de nódulos e pólipos nas cordas vocais
O sintoma mais frequente é a fadiga vocal e toda uma gama de sinais que se distinguem na fala. A voz se torna porosa e quebradiça.
Além disso, há uma insuficiência de ar ao expirar, o que não permite frases de extensão médias ou longas. Nesses casos, trata-se de uma disfonia crônica.
Ademais, a presença dessa inflamação gera tosse, secura, tensão muscular na região do pescoço, desconforto e até dor.
A intensidade do caso será definida por um bom diagnóstico do otorrinolaringologista. A partir daí, segue-se para o tratamento específico.
Avaliação e diagnóstico de pólipos e nódulos nas cordas vocais
Muitas vezes a disfonia ocorre após um dia intenso e depois desaparece. Então, quando devemos consultar o especialista para saber se há feridas nas cordas vocais? Na verdade, a rouquidão deve exceder duas ou três semanas para causar alarme.
Caso a consulta seja necessária, o profissional avaliará o grau de disfonia por meio de vários procedimentos. A primeira é a análise da qualidade da voz. Um fonoaudiólogo é capaz de avaliar, dependendo do tipo de rouquidão, se as lesões requerem ou não tratamento.
O segundo procedimento é a observação direta ou laringoscopia. Para isso, o profissional usará um espelho ou um laringoscópio.
Também pode acontecer de o médico detectar sinais que exijam uma biópsia. A biópsia é realizada, se necessário, para descartar possíveis cânceres. Nesses casos, o estudo é chamado de microlaringoscopia.
Tratamentos frequentes para nódulos e pólipos nas cordas vocais
Intervenções cirúrgicas são o último recurso quando se trata desse tipo de lesões. Apenas se essas condições na garganta forem muito grandes e tiverem um longo tempo de existência, são removidas por cirurgia.
Em vez disso, tenta-se decifrar as primeiras causas do aparecimento de nódulos e pólipos.
Independentemente de ser um problema glandular (hipotireoidismo), gástrico (refluxo) ou alérgico, o otorrinolaringologista encaminhará seus pacientes para os especialistas correspondentes.
Por outro lado, a medida mais esperada para aliviar, prevenir e curar nódulos e pólipos nas cordas vocais é o tratamento da reeducação vocal.
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