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Ooforite: causas, diagnóstico e tratamentos
A ooforite é um tipo de doença inflamatória pélvica feminina que afeta principalmente os ovários. É causada por uma infecção bacteriana, geralmente como resultado de uma doença sexualmente transmissível. Falaremos mais sobre isso no artigo a seguir.

A ooforite é um processo inflamatório que ocorre na área das trompas de Falópio. Essa patologia afeta meninas entre 15 e 35 anos e mulheres na menopausa. Geralmente é desencadeada por uma infecção bacteriana.
Como resultado do desenvolvimento dessa doença, as trompas de Falópio ficam coladas aos ovários, o que pode levar à infertilidade.
Se a condição for detectada rapidamente, menos ela irá prejudicar o sistema reprodutivo de uma mulher e a infecção não terá a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo e causar mais problemas de reprodução.
Casos leves podem ser tratados com antibióticos, enquanto casos mais graves requerem cirurgia.
Os ginecologistas verificam a presença de ooforite e de outras doenças sexualmente transmissíveis realizando exames físicos e extraindo amostras de muco e tecido uterino para análise em laboratório.
Testes laboratoriais revelam a natureza da infecção bacteriana. Os médicos usam essa informação para confirmar o diagnóstico e prescrever o tratamento.
O que é ooforite?
A ooforite é um tipo de doença inflamatória pélvica feminina que afeta principalmente os ovários. É causada por uma infecção bacteriana e geralmente é o resultado de uma doença sexualmente transmissível.
Pode ocorrer em mulheres de qualquer idade, embora seja mais comum em mulheres entre 15 e 35 anos de idade. A maioria das infecções pode ser tratada com antibióticos orais; embora casos graves possam requerer hospitalização para cuidados mais intensos.
Infecções bacterianas causam essa condição. Tal como acontece com muitos tipos de infecção, é crucial tratar o problema antes que ele se torne mais prejudicial para o sistema reprodutivo e se espalhe por todo o corpo.
Infelizmente, essa condição geralmente será acompanhada por outras doenças inflamatórias pélvicas à medida em que a infecção se espalha.
Existem várias precauções que as mulheres podem tomar para ajudar a reduzir as chances de desenvolver ooforite. Entre outros cuidados, conhecer o histórico sexual do parceiro e usar preservativos poderá reduzir significativamente o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
Muitas vezes, os ginecologistas recomendam que mulheres sexualmente ativas agendem consultas regulares para monitorar a saúde de seu sistema reprodutivo.
Além disso, também é possível reduzir ainda mais a probabilidade de infecções bacterianas mantendo uma boa higiene.
Quais são as causas e o que está em risco?
Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da ooforite são:
- Infecções crônicas no corpo
- Fumar
- Situações estressantes e fadiga excessiva
- Promiscuidade
- Distúrbios do aparelho geniturinário
- Doenças do sistema endócrino
- Relações sexuais sem proteção
“Se a ooforite for detectada rapidamente, menos ela irá prejudicar o sistema reprodutivo da mulher e a infecção não terá a capacidade de se espalhar para qualquer outro lugar do corpo”
Quais são os sintomas da ooforite?
Os sintomas da ooforite variam dependendo da gravidade da infecção, mas podem incluir:
- Dor intensa na parte inferior do abdômen – ocorre em torno do período em que a menstruação termina ou nos primeiros 10 dias após a menstruação; geralmente, dura menos de 7 dias
- Sangramento vaginal intenso durante o ciclo menstrual
- Dor durante a relação sexual
- Febre alta e arrepios
- Corrimento vaginal incomum
- Mal-estar estomacal e vômitos
- Sentimento geral de desconforto
- Dores nas costas
- Sensibilidade ao movimentar a cervical
- Dor ao urinar
Qual é a relação entre ooforite e infertilidade?
Como os ovários são o lar dos óvulos, qualquer inflamação pode ser uma má notícia para a futura fertilidade. Se a ooforite causar aderências ovarianas nos órgãos adjacentes e obstrução das tubas uterinas, acredita-se que diminua as chances de uma futura gravidez.
A ooforite pode causar aderências na área ao redor dos ovários ou pode bloquear as tubas uterinas, o que faz com que o óvulo não seja liberado do ovário.
No entanto, o aspecto positivo é que as futuras mamães têm dois ovários; de modo que os danos em um dos lados nem sempre afetam o outro. Mesmo assim, a ooforite pode causar uma gravidez ectópica se não for tratada.
O diagnóstico precoce e o tratamento da ooforite aumentam as chances de engravidar no futuro. Por esse motivo, os exames não devem ser adiados.
Resumindo, lembre-se de que até infecções aparentemente leves podem causar sérios danos aos órgãos reprodutores. Da mesma forma, a ooforite precisa de tratamento rápido para evitar complicações de saúde e preservar sua fertilidade.