Como acalmar um bebê que está sentindo cólicas

Como acalmar um bebê que está sentindo cólicas

Última atualização: 16 outubro, 2017

As cólicas são sentidas desde o nascimento do bebê, durando por volta de duas semanas (se for um bebê prematuro pode durar um pouco mais) até ele completar de três a quatro meses de idade. Embora não aconteça com todos os bebês é bastante comum que eles sofram cólicas, e os pais se sentem impotentes diante dessa situação, já que o choro do bebê parece inconsolável.

Quando o bebê sente cólicas pode ficar chorando por até três horas seguidas, três dias na semana, e durante três meses seguidos. As cólicas são muito dolorosas e os bebês parecem não se consolar com nada.

Ficam com as costas arqueadas, com o rostinho vermelho, apertam as mãos e sobem as pernas na direção da barriga por causa da dor tão intensa que podem estar sentindo nesse momento.

mãe segurando bebê que está sentindo cólicas

Muitos pais ficam desesperados ao ver seu pequeno bebê passando por tanto sofrimento, sem poderem fazer nada a respeito. Acham que a cólica simplesmente “passa”, e que precisam dar-lhe amor para que ele se sinta consolado ou, então, deixá-lo chorando porque “não se pode fazer nada”. Deixar o bebê chorando não é a única opção, já que o bebê precisa do calor e do conforto proporcionado pelos pais.

Conselhos para acalmar um bebê que sente cólicas

Embora não exista nenhum conselho que possa funcionar para todos os bebês, porque cada um é único no mundo e a dor provocada pelas cólicas pode variar de um bebê para outro, é importante considerar que existem sim alguns conselhos para poder acalmar as cólicas do bebê.

Mesmo que a dor não acabe logo, seu bebê vai se sentir mais calmo e aliviado graças a você, e o choro poderá diminuir também. Entres os conselhos para acalmá-lo na hora das cólicas estão:

  • A maioria das crianças que sente cólicas é propensa a se acalmar pelo embalo de uma cadeira de balanço, do berço ou do colo dos seus pais.
  • Alguns bebês se sentem melhor quando são carregados por uma fralda grande. Graças ao movimento dela ele pode se sentir mais calmo.
  • Eles podem se sentir mais aliviados quando você os segura firmemente ou os envolve em um cobertor quentinho.
  • Alguns pais conseguem acalmar seus filhos dando um passeio de carro,  pois graças às vibrações que os bebês sentem na sua barriguinha, eles melhoram.
  • Massagear a barriguinha do bebê suavemente também pode ajudar. Fazer uma massagem na área do intestino grosso no sentido horário pode ajudar a aliviar a dor causada pela cólica.
  • Sons monótonos ou uma música podem acalma alguns bebês. Além disso você pode escolher cantar uma canção de ninar ou uma música de relaxamento para o seu bebê.
  • É importante que o bebê tome o leite devagar, e que arrote com frequência depois de tomá-lo.
  • Se o seu bebê sente cólicas e toma leite de fórmula, você deverá experimentar um leite de outra marca, para ver se as cólicas param.
  • É importante que o bebê fique sentado ou em posição semi-sentada quando estiver comendo.
mãe massageando a barriga do bebê que está sentindo cólicas

Quando você precisa buscar ajuda médica?

Embora as cólicas sejam muito comuns nos bebês que têm mais de duas semanas de vida, é possível que ele você se sinta insegura ou que não saiba bem como reagir quando vê que o seu bebê não para de chorar por causa desse mal-estar.

Nesse sentido, pode ser uma boa solução buscar uma ajuda médica e procurar um pediatra. Mas, quando você precisa buscar ajuda médica por causa das cólicas do seu bebê?

  • Se o seu bebê perde ou começa a ganhar peso
  • Se ele não gosta que o toquem ou que o segurem
  • Não quiser mamar no peito ou tomar a mamadeira
  • Não se acalma nem por dois minutos
  • Começa a dar gritos estranhos ou parece que são de dor
  • Sente dificuldade de respirar
  • Há a presença de sangue nas fezes ou sofre diarreia
  • Dorme demais ou fica menos atento do que de costume
  • Come menos do que de costume
  • Vomita
  • Apresenta febre

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.