Os riscos da retenção da placenta

Os riscos da retenção da placenta

Escrito por Equipo Editorial

Última atualização: 12 janeiro, 2018

O parto não termina quando o bebê nasce, a expulsão da placenta é descrita como a terceira fase vital do processo. Esta fase pode ser muito mais fácil e rápida, porque acontece após o esforço de expulsão do bebê. Existem métodos que implicam no uso de uma injeção de oxitocina sintética para induzir à contrações uterinas, que ajudam a expulsar a placenta. Veja o que pode ocorrer se acontecer a retenção da placenta.

O que é a retenção da placenta?

Ocasionalmente, a expulsão da placenta nem sempre ocorre de forma natural, e imediatamente após o parto. Quando a placenta não é expulsa na primeira hora após o processo de nascimento, ela pode gerar certos riscos.

A placenta retida também ocorre quando uma parte da placenta não é expulsa. A retenção geralmente ocorre durante o parto normal, mas durante a cesariana também pode não ser completamente retirada.

Isso pode ser determinado estudando se a placenta tem uma ruptura, ou se for observado que não é a placenta inteira. Em casos raros, a retenção da placenta não apresentam sintomas instantaneamente, porém aparecem pouco a pouco.

O que causa a retenção da placenta?

As mulheres que sofrem de placenta retida sempre mostram certas causas conhecidas.

Alguns fatores podem aumentar o risco de retenção de placenta. Entre as principais causas estão:

  • A placenta se implantou dentro de uma cicatriz no útero
  • Houve um nascimento prematuro
  • Parto induzido
  • Placenta lobular ou outras anormalidades placentárias

Se uma mulher apresentar um desses riscos não deve se alterar, e não pode considerar isso como garantia de futuras complicações. O médico saberá como indicar as instruções pertinentes. Por esta razão, é importante que a mãe esteja alerta durante a terceira etapa do nascimento do bebê.

entenda a retenção da placenta

Sinais e Sintomas

 Para identificar a existência da retenção de placenta é preciso atender os seguintes sinais:

  • Hemorragia pós-parto, muito tempo após a aparente expulsão da placenta
  • Estranho fluxo vaginal, especialmente com mau cheiro
  • Febre
  • Cólicas
  • Rachaduras ou rupturas na placenta expulsa
  • Produção tardia de leite

A maioria das mulheres com problemas pós-parto normalmente se preocupam com o atraso ou a baixa produção de leite. No caso da placenta retida há um atraso considerável quando existem suspeitas de que esse transtorno está ocorrendo.

Tratamento da retenção da placenta

 Se a mãe tiver um terceiro estágio natural e chegar um momento em que a placenta não é expulsa, o médico responsável provavelmente irá injetá-la com oxitocina sintética. Esta injeção ajuda a estimular o útero e faz com que ele se contraia. Isso ajudará a expulsar a placenta, mas se isso não funcionar, o médico tentará outro medicamento.

Se após ter alta médica ainda existir preocupação com a infecção, alguns médicos farão com que a mãe retorne ao hospital. Neste caso, um procedimento ambulatorial será realizado para eliminar a placenta retida. Ao ir para casa, receberá antibióticos orais para prevenir e tratar os sinais de infecção.

A retenção da placenta pode ser prevenida? 
A retenção da placenta pode ser prevenida

Todas os partos são diferentes, por isso é muito difícil reduzir os riscos de complicações raras. Se a mulher teve uma placenta retida num parto anterior é provável que ela tenha maior risco de ter outra. Portanto, o especialista deve ser muito cuidadoso e prestar muita atenção durante a terceira fase.

Quando o nascimento é de baixo risco não há muitas intervenções médicas, portanto os riscos de complicações serão menores. Deve-se manter a mãe e o bebê juntos, em contato pele a pele e sem desconforto, pois isso pode reduzir o risco de retenção de placenta.

Evite as induções desnecessárias, muita oxitocina sintética também pode causar atonia uterina. Isso acontece quando o útero não está se contraindo de forma efetiva, porque não está em condições ideais. Por isso é importante escolher e se comunicar com a parteira ou médico. É importante estabelecer uma confiança para sentir segurança de que não haverá complicações inesperadas.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.