
p>Quando os pais veem que os filhos estão prestes a entrar na puberdade ou têm um filho adolescente, é normal se perguntar se eles devem continuar frequentando o pediatra ou procurar outro médico. Embora na maioria dos casos considera-se que…
A Síndrome de Stein-Leventhal ou Síndrome dos Ovários Policísticos é um distúrbio endócrino que atinge as mulheres de forma precoce, já à partir da adolescência.
No entanto é geralmente diagnosticada no período na qual elas desejam engravidar, submetendo-se a diversos exames médicos, quando indicam a impossibilidade de gestação pela presença da doença, considerada um dos principais fatores da infertilidade.
As causas que dão origem à Síndrome dos Ovários Policísticos ainda são desconhecidas.
No entanto, alguns estudos e pesquisas relatam a alta produção de insulina, hormônio que em excesso pode aumentar a secreção de androgênios.
Apesar de serem caracteristicamente hormônios masculinos, os androgênios também são produzidos pelos ovários. Então, quando as mulheres sofrem de ovários policísticos é porque seus ovários produzem mais andrógenos do que o normal.
Este excesso favorece a produção de pequenas bolsas de líquido que se incrustam e crescem nos ovários.
Este distúrbio provoca a irregularidade do ciclo menstrual das mulheres, sendo que em alguns meses pode haver sangramento excessivo e outros sem haver menstruação, chamada de amenorreia secundária.
As mulheres em idade reprodutiva portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos não ovulam todos os meses.
Isto significa que seus ovários nem sempre liberam um dos seus ovos para a “viagem pelas trompas” até chegar ao útero, onde em até 48 horas poderia ser fertilizado por um espermatozoide.
E, como nem sempre há ovócitos que constituam a “raiz de uma nova vida” a chance de engravidar fica acentuadamente baixa.
Vamos falar deste ultimo ponto.
Salientamos que a síndroma de Stein-Leventhal é uma das causas mais comuns de infertilidade em mulheres.
A Síndrome de Stein-Leventhal ou Síndrome dos Ovários Policísticos não tem cura e pode ser passada de forma hereditária, isto é de geração para geração.
Portanto, é necessário saber as condições em que podem ser tratadas. Ser portadora da doença não significa que a mulher fique vulnerável aos distúrbios colaterais mencionados acima ou que a gravidez seja impossível.
O diagnóstico precoce e o consequente tratamento contribuem para que a mulher tenha uma vida normal e livre de perigo.
A primeira providência a ser tomada é a consulta com o médico ginecologista ou obstetra para realizar este controle. Somente ele poderá prescrever uma série de medicamentos e tratamentos hormonais que irão aliviar os distúrbios colaterais e, também regular o ciclo menstrual e ovulação. Há casos específicos nos quais a mulher tenha que se submeter à cirurgia.
O médico também deverá prescrever uma dieta saudável e exercícios físicos específicos para a perda de peso, entre outras dicas e conselhos úteis para auxiliarem no tratamento da doença.
Esperamos que você melhore em breve e consiga ser uma boa mamãe.
Tenha fé, você vai conseguir.